Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,5924 | Euro R$ 6,1992
Search

Ataque a creche de Blumenau: saiba quem cometeu o massacre

Luiz Henrique Lima, de 25 anos, se entregou à polícia após pular o muro de uma creche em Blumenau e matar 4 crianças com uma machadinha

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de abril de 2023 - 16:19
Luiz Henrique é natural de Salto do Lontra, no Paraná
Luiz Henrique é natural de Salto do Lontra, no Paraná -

O homem que invadiu a creche particular Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, armado com uma machadinha e matou quatro crianças, por volta das 9h da manhã desta quarta-feira (5), é Luiz Henrique Lima, de 25 anos. 

Nascido em 19 de dezembro de 1997, Luiz Henrique é natural de Salto do Lontra, no Paraná. Ele trabalhava como motoboy e mora na cidade catarinense onde aconteceu o ataque. 

Massacre na creche

De acordo com a declaração de Márcio Alberto Filippi, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau, o autor do ataque chegou à creche de moto e pulou o muro quando cerca de 40 crianças estavam no local. 

"Ele entrou na creche enquanto elas estavam brincando no parquinho e começou a “desferir golpes com uma machadinha”. A princípio, as agressões aconteceram de maneira aleatória.

Ainda de acordo com o comandante, ao ver as professoras defendendo e chamando as crianças para dentro do prédio, o agressor pulou o muro novamente e deixou o local, também de moto, em direção ao 10º BPM, onde se entregou e foi encaminhado à Polícia Civil. 

O PM também afirma que o homem já possui passagens pela polícia, mas não revelou por quais crimes.

O governador catarinense Jorginho Mello declarou que o homem estava em surto psicótico.

"Ele já tinha passagens pela polícia, mas não sabemos que condenações. Sobre o que aconteceu, sabemos que ele pulou o muro onde estavam cerca de 40 crianças e cometeu essa atrocidade. São quatro óbitos", disse à imprensa no local.

Além das mortes, quatro alunos ficaram feridos, duas meninas de 5 anos e dois meninos, de 5 e 3 anos.

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar se existem outras pessoas envolvidas que possam ter dado suporte ao ataque. 

Matérias Relacionadas