Família encontra restos mortais que podem ser de desaparecida em Maricá
Adriana Estevam desapareceu em 20 de janeiro após sair de casa, em São Gonçalo
Desaparecida desde o dia 20 de janeiro, o corpo da dona de casa Adriana Estevam, de 42 anos, pode ter sido encontrado na manhã desta terça feira (11), em uma área de mata na Rua 23, em Itaipuaçu, Maricá.
Os familiares receberam informações de que os restos mortais da desaparecida poderiam estar no local de mata e acionaram as autoridades para a averiguação. Segundo o filho mais velho de Adriana, Diogo Estevam, ele teria reconhecido a roupa da mãe no local.
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"A sensação não é de alívio, pois o caso ainda não está encerrado. Com ele, a gente vê a crueldade do mundo. O mundo é cruel e, infelizmente, foi uma atrocidade, uma covardia o que fizeram. E que todos que estejam envolvidos paguem por isso", afirma Diogo.
Policiais da delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) chegaram ao local indicado pelo filho da desaparecida às 10h30 desta terça-feira (11) para a realização da perícia e a remoção do corpo encontrado para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói. Os agentes vão aguardar o resultado do DNA para confirmar se a ossada encontrada é realmente de Adriana.
A família realizava buscas pela mulher desde seu sumiço e inúmeras publicações em redes sociais ajudaram a viralizar o caso, sensibilizando milhares de pessoas. No dia em que desapareceu, Adriana havia informado que sairia de casa, em São Gonçalo, para uma entrevista de emprego, possivelmente no Colubandê, no mesmo município.
As últimas imagens de câmeras de seguranças obtidas pela polícia seriam da dona de casa em um "vermelhinho", ônibus gratuito de Maricá. Ela teria saltado em Itaipuaçu. Porém, a última informação que o filho da dona de casa desaparecida recebeu sobre Adriana aponta que ela teria sido colocada dentro de um carro em Itaipuaçu, o que não foi confirmado pela polícia, já que o caso ainda está sob sigilo.
O desaparecimento foi registrado no setor de descoberta de paradeiros da Divisão de Homicídios da DHNSG e está sendo investigado por agentes da especializada.