Adolescente é agredido por assaltantes em Niterói
Suspeitos teriam atacado rapaz com barra de ferro em frente ao DCE da UFF
Um adolescente de 15 anos ficou ferido depois de ser atacado com uma barra de ferro por um grupo de criminosos na noite da última quinta-feira (15/06), em São Domingos, Niterói. O menino teve o nariz quebrado durante a tentativa de assalto, que ocorreu em frente ao Diretório Central de Estudantes da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Segundo relatos da família, o jovem estava indo para a casa da mãe quando foi abordado por uma dupla na calçada do DCE. Os homens o cercaram; um deles teria mostrado uma faca e pedido o telefone. O rapaz não reagiu, de acordo com o relato, e entregou o aparelho. O outro acusado, por sua vez, tentou pegar a mochila que o menino levava, mas teve alguma dificuldade para retirar o objeto rapidamente.
Isso teria motivado o suspeito a agredi-lo. Um terceiro acusado teria aparecido no local com uma barra de ferro, derrubado a vítima e golpeado ele diversas vezes, antes de abandoná-lo na calçada. Um segurança da faculdade e algumas alunas teriam ido até o menino para ajudá-lo, até uma viatura da PM passar por lá.
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O adolescente foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca. Além de diversas lesões pelo corpo, o menino teve o osso nasal fraturado e precisou ser submetido a uma cirurgia na região. "Ele passou por cirurgia de reconstrução, porque quebrou muito feio. Agora à tarde foi para o pós-operatório. Está recuperando, mas ficou traumatizado", desabafou a mãe da vítima, que preferiu não ser identificada.
A ocorrência foi registrada na 76ª DP (Centro de Niterói), que investiga o caso. Os suspeitos não foram identificados. Estima-se que o mesmo grupo tenha assaltado outras vítimas na região, já que outros pedestres que passavam pelo bairro na ocasião afirmam ter visto um trio abordando outras pessoas próximo ao local. "O local está largado, fica exposto. Não tem segurança, não tem iluminação, não tem uma patrulha. Parece que não tem segurança nenhuma em Niterói e a cada dia fica pior", disse a mãe da vítima.