Exame comprova que ossada é de desaparecida em São Gonçalo
Restos mortais de Adriana Estevam foram encontrados em uma área de mata em Maricá no início de abril
A Polícia Civil confirmou que os restos mortais encontrados em uma área de mata em Itaipuaçu, no município de Maricá, na manhã do dia 11 de abril, são da dona de casa Adriana Estevam. A informação foi divulgada nesta terça-feira (20), seis meses da data do desaparecimento, a partir do resultado positivo de exame realizado com a ossada da vítima.
Adriana Estevam, de 42 anos, sumiu após sair de casa, em São Gonçalo, para uma entrevista de emprego, possivelmente no Colubandê, no mesmo município. Seus restos mortais foram encontrados pela polícia no dia 11 de abril em um matagal na Rua 23, em Itaipuaçu, a partir de informações recebidas por familiares. O filho mais velho de Adriana, Diogo Estevam, acompanhou as buscas pela mãe.
A família da vítima tem esperanças de que a confirmação da sua morte possa agilizar o processo e levar à prisão dos envolvidos no crime. Inclusive, um dos filhos de Adriana, que estaria preso, é um dos suspeitos do assassinato.
"Eu sempre soube que se tratava do corpo da minha mãe. Essa confirmação era necessária para a polícia. Espero que agora, com a confirmação, as investigações sejam aceleradas e os culpados paguem por tamanha crueldade", disse Diogo.
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O exame que confirmou que o material encontrado era mesmo de Adriana foi realizado através de confronto de perfil genético, com uma amostra de DNA fornecida por um parente da vítima. O teste foi feito pelo Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF) e só ficou pronto dois meses e 10 dias após a ossada ser encontrada.
A investigação para terminar de esclarecer os fatos que envolve a morte de Adriana continua a cargo da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).