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Jovem mata amiga, enterra o corpo e debocha: ‘’Matei ué’’

A vítima de 62 anos teria chamado o jovem de 18 anos para morar com ela e ajudar nas tarefas de casa

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de agosto de 2023 - 10:56
Jovem de 18 anos mata mulher de 62 anos, em SP
Jovem de 18 anos mata mulher de 62 anos, em SP -

Sorrindo como se não estivesse sendo algemado e com tom de deboche, Leonardo Silva, de 18 anos, afirmou ter matado e enterrado o corpo de Nilza Costa Pingold, de 62 anos. O crime aconteceu na cidade de Barretos, em São Paulo. O corpo da mulher foi encontrado no quintal da casa em que ela morava, local onde acolheu Leonardo. 

Preso na última quinta-feira (03), em Frutal (MG), Leonardo disse que matou a vítima “por diversão”.

Segundo ele, o crime valeu a pena. “Matei, gente, por diversão também. Estava com raiva, por muitas coisas, gente. Minha vida é uma série.’’ Quando foi questionado por uma repórter se estava arrependido e se teria valido a pena, Leonardo respondeu ‘’Eu vou matar e vou me arrepender depois? Então, não adiantava eu matar. Que bandido é esse? Valeu,”, disse ele na porta da delegacia. 


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O crime 

O corpo de Nilza foi encontrado no quintal da casa onde ela morava, na última terça-feira (01).  Ela era viúva havia quatro anos e vivia sozinha em uma casa da Rua L6, no bairro Los Angeles, em Barretos. A polícia chegou até o local depois que vizinhos da mulher foram até a delegacia e registraram ocorrência do desaparecimento dela, que não era vista há sete dias. 

Um investigador foi até o local, e quando subiu o muro, percebeu que a terra do jardim no quintal da residência estava remexida de forma irregular. Ele entrou no imóvel com a chave da casa dada por Nilza a uma vizinha e encontrou o corpo dela enterrado. Conforme o registro policial, o celular da vítima não foi encontrado na casa. A princípio, o crime foi registrado como latrocínio (roubo com morte).

Investigador notou a grama remexida
Investigador notou a grama remexida |  Foto: Reprodução

Segundo o delegado responsável pela apuração do caso, Rafael Faria Domingos, há indícios de movimentação recente nas contas bancárias da vítima. Leonardo foi identificado por imagens das câmeras de segurança instaladas na casa da vítima.

Leonardo esteve em Barretos em 22 de julho e sondou a residência da vítima. Na madrugada para o dia 24 de julho, o jovem pulou o muro da casa e ficou escondido em um quarto nos fundos. Quando amanheceu, ele surpreendeu a vítima no cômodo e a matou por asfixia com um fio.

Antes de enterrar o corpo no quintal, o suspeito permaneceu na casa por alguns dias.

''Travesti''

De acordo com Domingos, Leonardo chegou a morar nos fundos da casa da vítima e teria se apresentado como travesti para ser acolhido por ela, mas um desentendimento entre os dois fez com que ele se mudasse da cidade.

O delegado afirmou também que devem ser investigados os motivos para o acolhimento do suspeito. “Esse sujeito, anteriormente, se apresentava como travesti, e ela o teria acolhido para residir na residência dela, por motivos ainda a se apurar. Atualmente, ele não se apresenta como travesti”, detalhou Rafael ao portal G1.

Vingança

Ainda de acordo com o delegado, em depoimento, o autor informou que o crime foi uma vingança, porque teria abandonado um emprego para trabalhar na casa de Nilza com serviços domésticos.

O combinado acabou sendo desfeito, porque a vítima disse que ele não tinha compromisso e o dispensou. Segundo Leonardo, ele ficou sem o emprego anterior, sem lugar para morar e, “com muita raiva”, em seguida, começou a planejar a morte dela.

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