Moradores do Fonseca alertam sobre 'onda' de assaltos na região
Os residentes estenderam faixas pedindo ajuda e alertando para os riscos frequentes em algumas das ruas da região do Fonseca, em Niterói
Moradores do Fonseca, em Niterói, estenderam faixas nas vias do bairro para alertar sobre a violência e criminalidade na região. Os avisos sobre os recorrentes assaltos foram colocados nas ruas Leite Ribeiro, Homero Pinho e Luiz de Matos, que são as mais movimentadas.
Em uma das mensagens penduradas consta o seguinte apelo: “Rua com alto índice de assaltos. Nós moradores, pedimos socorro às autoridades”. No entanto, as faixas foram retiradas na manhã do último sábado (19) a pedido de alguns dos residentes, que acreditavam que a atitude poderia desvalorizar imóveis e impedir que carros de aplicativos e entregadores frequentassem o local.
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Procurada, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que "o 12°BPM (Niterói) distribui esforços no policiamento ostensivo com foco nos dados apontados pela mancha criminal, visando coibir e prevenir práticas delituosas, inclusive no Bairro do Fonseca.
O comando da unidade também trabalha em conjunto com a delegacia da área para identificar e prender os envolvidos em tais ações.
Segundo dados disponibilizados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), na área de policiamento do 12ºBPM, o indicador total de roubos registrou queda de 11% quando comparados os períodos janeiro-junho de 2023 e janeiro-junho de 2022.
A Polícia Militar ressalta ainda a importância da colaboração da população realizando denúncias - o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177 - e acionando nossas equipes pela Central 190 ou via Aplicativo 190. Os registros nas delegacias da Polícia Civil também são essenciais para que os procedimentos investigativos sejam iniciados".
Nas redes sociais, um comerciante da região demonstrou sua indignação com a situação do bairro. "Somos comerciantes da Rua 22 de Novembro (no Fonseca) e toda hora somos vítimas. Eles roubam tudo. A gente não aguenta mais. Cadê a polícia?", questionou.