Agente da PRF que visitou menina em CTI tem histórico de ameaça e injúria
O homem foi ao hospital à paisana, portando apenas o distintivo da corporação
O agente da Polícia Rodoviária Federal acusado de entrar no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi identificado e tem um histórico conturbado com a corporação. Este é o hospital onde Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, está internada desde que foi baleada por policiais da PRF enquanto viajava de carro com a família.
Conforme mostram as imagens das câmeras de segurança do hospital, o agente entrou nas dependências da unidade de saúde à paisana, e tentou acessar a ala do CTI, onde a menina está internada, portando apenas o distintivo da corporação, sem nenhum tipo de autorização.
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Segundo informações apuradas pela Super Rádio Tupi, o homem não estava presente no momento da abordagem da PRF que feriu Heloísa no crânio, no pescoço e no ombro, na noite da última quinta-feira (7), e por isso, o Ministério Público Federal investiga as motivações que levaram o agente a entrar no hospital desta forma.
Apesar do motivo da visita ser ainda desconhecido, o agente é alvo de um inquérito por ameaça e injúria na 34ª DP, de Bangu, e chegou a ser exonerado da corporação em 2009, mas foi reintegrado em 2020. Ele também responde por outros processos no sistema judiciário.
O caso segue sendo investigado pelo MPF.