Polícia prende homem acusado de matar bebê de 11 meses
Suspeito era casado com a avó do menino, que foi quem o localizou e passou o endereço para a polícia; ele foi encontrado na Zona Norte do Rio
Um homem foi preso, nesta quinta-feira (14), por policiais da 26ª DP (Todos os Santos) acusado de matar um bebê de 11 meses.
O suspeito, de 39 anos, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça, era casado com a avó materna da vítima e foi encontrado na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. As circunstâncias em que as agressões contra o bebê ocorreram ainda são investigadas.
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No dia 2 de setembro, o menino de 11 meses deu entrada no Hospital municipal Salgado Filho com lesões na face, na cabeça e no corpo. Três dias depois, ele foi transferido para o Hospital Estadual Getúlio Vargas para passar por uma cirurgia, mas não sobreviveu.
De acordo com o delegado Felipe Santoro, o acusado era responsável por tomar conta do menino enquanto a esposa trabalhava. O bebê ficou aos cuidados da avó materna porque a mãe dele foi presa por tráfico de drogas em Portugal. O pai também está preso no Brasil pelo mesmo crime.
Quando o menino foi hospitalizado no Salgado Filho, onde já teria sido atendido 15 dias antes também com lesões na cabeça, o suspeito deixou a casa onde morava com a criança e a esposa. A avó, então, começou a procurá-lo por conta própria. Ela localizou o marido na Ilha do Governador e passou o endereço para a polícia.
Após ser levado para a 26ª DP (Todos os Santos), o suspeito foi transferido para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
Médicos acionaram a polícia
Os médicos que atenderam o bebê de 11 meses acionaram a polícia após analisarem as lesões sofridas pelo menino. Os profissionais constataram que a versão contada pelo acusado, de que a criança teria caído de um degrau de uma escada, não era compatível com os ferimentos.
Depois de ouvirem o depoimento da avó, os policiais passaram a tratar o homem como principal suspeito da morte. De acordo com os agentes, havia marcas de esganadura no menino. O delegado Felipe Santoro destacou ainda o fato de a criança já ter sido hospitalizada anteriormente.