Médicos teriam sido confundidos com milicianos, segundo investigação
Principal hipótese de Delegacia é que execuções tenham acontecido 'por engano'
A principal hipótese da Polícia Civil é que as execuções dos médicos paulistas mortos a tiros na Zona Oeste da cidade tenham acontecido por engano. De acordo com informações confirmadas pela TV Globo, a investigação dos agentes da Delegacia de Homicídios da Capital está mais próxima da hipótese de disparos por engano do que crimes políticos.
Segundo as informações, as suspeitas são de que suspeitos envolvidos com o tráfico tenham executado os disparos depois de confundirem o médico Perseu Ribeiro Almeida com um miliciano chamado Taillon.
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Perseu foi um dos três mortos no quiosque. Marcos de Andrade Corsato também foi assassinado no local. O irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, chegou a ser socorrido mas também não resistiu aos disparos.
O único sobrevivente foi Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, que também foi atingido e segue internado em estado grave. O crime aconteceu na Barra da Tijuca durante a madrugada desta quinta-feira (05/10).