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'Julgamento' online em cadeia teria decidido morte de suspeitos de matar médicos

Celulares foram apreendidos dentro de presídio no Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de outubro de 2023 - 21:54
Videochamada teria discutido destino de suspeitos pela morte de médicos executados na Barra
Videochamada teria discutido destino de suspeitos pela morte de médicos executados na Barra -

Aparelhos celulares foram apreendidos dentro de celas do presídio Gabriel Castilho, o Bangu 3, na Zona Oeste do Rio, nesta sexta-feira (06/10). Os telefones teriam sido usados por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), segundo relatos, para uma videochamada que decidiu os destino dos suspeitos pelo atentado a um grupo de médicos na Barra, ocorrido na madrugada desta quinta (05/10).

De acordo com investigações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), uma espécie de 'julgamento' online aconteceu entre os líderes do grupo criminoso, que gere o tráfico de drogas em diversas regiões do estado. A chamada teria contado coma 'presença' virtual de suspeitos presos na unidade. O objetivo seria decidir o destino dos quatro homens encontrados mortos em carros na Zona Oeste nesta quinta.


Leia mais sobre o crime:

➢ Suspeitos de matar médicos são encontrados mortos no Rio

➢ Médicos teriam sido confundidos com milicianos, segundo investigação

➢ Vídeo: Três médicos paulistas são executados em um quiosque na Barra da Tijuca


Os mortos - dentre os quais estavam Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Nunes de Almeida, únicos identificados -são dos homens apontados como executores do atentado aos médicos. A principal linha de investigação seguida pela Polícia é que o grupo faz parte da facção criminosa e teria confundido os profissionais de saúde com milicianos, assassinando-os a triso 'por engano'.

Não foram informados quantos telefones foram apreendidos, nem a identidade dos detentos que os usavam. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta (06/10), o governador do Estado, Cláudio Castro (PL), comentou o suposto julgamento do CV. "Até eles se indignaram com a ação e fizeram essa punição interna. Isso não altera absolutamente nada; vamos continuar as investigações", afirmou o político

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