Policiais descobrem cemitério clandestino da milícia no Rio
Suspeitos conhecidos como "Açougueiro" e "Cachorrão" também foram presos
Um terreno usado por criminosos como cemitério clandestino foi descoberto por policiais civis em uma operação na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira (17). Dois homens acusados de envolvimento com a milícia local foram presos durante a ação.
O cemitério fica em uma região rural do município de Queimados. De acordo com as investigações, o espaço era usado por um grupo de milicianos que atuam na região para enterrar vítimas das atividades criminosas. Ossadas e restos humanos foram encontrados por lá.
Adeilton dos Santos, suspeito conhecido como "Açougueiro", foi encontrado próximo ao local. Ele é apontado como o responsável por executar as mortes e esquartejamentos pela liderança do grupo criminoso. Segundo a Polícia, ele trabalha para Gilson Ingrácio de Souza Júnior, o "Juninho Varão", suposto chefe da milícia local.
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Açougueiro foi localizado e preso pelos agentes. Um outro grupo que participava da operação também prendeu Jefferson Paixão de Souza, apelidado de "Cachorrão", em outro local. Ele também é apontado como 'subordinado' do grupo miliciano.
Pelo menos cinco armas de fogo foram apreendidas na ação; uma pistola de 9 mm, um revólver de calibre 38, uma espingarda de calibre 38 e duas espingardas de calibre 36. Além disso, também foram encontradas uma granada, um espingarda de pressão, munição e dois facões.
Seis delegacias participaram da ação. As locais 60ª DP (Campos Elíseos), 59°DP (Duque De Caxias) e 27ªDP (Vicente de Carvalho) agiram com apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e da Delegacia Antissequestro (DAS).