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Caso Marielle: ex-bombeiro 'Suel' é ouvido pela Justiça do Rio

Maxwell Simões Corrêa foi preso pela PF e pelo Gaeco/MPRJ, em julho deste ano, acusado de monitorar a rotina da vereadora e fraudar provas do crime

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de dezembro de 2023 - 17:58
Marielle Franco foi morta junto ao motorista Anderson Gomes em março de 2018
Marielle Franco foi morta junto ao motorista Anderson Gomes em março de 2018 -

O ex-bombeiro Suel será ouvido, nesta sexta-feira (1), pela 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, no âmbito das investigações sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridas em 2018.

Maxwell Simões Corrêa foi preso pela PF e pelo Gaeco/MPRJ, em julho, acusado de monitorar a rotina da vereadora e de fraudar provas do crime.

Segundo a advogada Fabíola Garcia, que representa o preso, Suel será interrogado e deve responder as perguntas feitas durante a audiência. O ex-bombeiro irá falar por videoconferência do presídio federal em Brasília, onde segue em prisão preventiva.


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“A princípio o Suel vai falar. Também estavam previstos os depoimentos das testemunhas de defesa, porém concordei com a manifestação da defesa de Ronnie Lessa e desisti de ouvi-lo. Também desisti das demais testemunhas de defesa”, explicou a advogada.

Em outubro deste ano, a justiça do Rio de Janeiro começou a ouvir as primeiras testemunhas no processo sobre o envolvimento de Suel na morte de Marielle e Anderson. A audiência reuniu depoimentos das viúvas da vereadora e do motorista.

Mônica Benício, vereadora que era casada com Marielle Franco, afirmou que a parlamentar foi morta durante o mandato em que defendia pautas como a defesa das mulheres e da juventude negra.

Segundo as investigações do MP do Rio e da PF, no dia 13 de março de 2019, um dia após as prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, denunciados como autores dos crimes, Maxwell teria ajudado a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Ronnie.

Em delação premiada homologada pela justiça, Queiroz disse que Suel participou do planejamento do crime, desde o monitoramento da rotina da vereadora até a destruição das provas dos assassinatos.

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