Jovem de 18 anos mata colega de escola e esfaqueia namorado sob a justificativa de que 'Só queria matar alguém'
Segundo informações, ele ainda é investigado por tentar comer parte do corpo da vítima e por praticar conjunção carnal com ela
Um jovem de 18 anos foi preso em flagrante na última sexta-feira (1), após matar uma colega de escola asfixiada e esfaquear o namorado da vítima, em São João da Barra, no Norte Fluminense. Segundo a delegada Madeleine Dykeman, o criminoso disse ter vontade de matar alguém desde a infância.
De acordo com informações, o autor do crime teria chamado a colega de turma até a casa onde mora, dizendo que lhe presentearia com um livro. Já o namorado dela, foi enganado pelo jovem, com uma mensagem enviada pelo celular da menina. A vítima foi asfixiada até a morte e o namorado foi esfaqueado, mas conseguiu fugir. Ele foi encaminhado até um hospital e encontra-se estável.
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"Eles estudavam na mesma escola, e ele mandou mensagem pra ela ir na casa dele falando que ia a presentear com um livro. Ao chegar na casa, ele já tinha a intenção de matá-la, então ele levou a menina para um cômodo que existe no quintal dele, nesse momento, começou a esganá-la até a morte. Ele alega que foi com as mãos, mas pelas fotos há possibilidade dele ter usado um fio de uma escova elétrica", relatou a delegada.
Além disso, Madeleine revelou que após matar a menina, o criminoso ainda tentou realizar canibalismo com parte do corpo da vítima. "Ele tentou tirar um pedaço do peito dela e praticou conjunção carnal com a vítima", disse.
Já o namorado da jovem, foi enganado pelo criminoso pois a menina teria avisado a ele sobre o lugar onde estava. Então, na tentativa de encobrir o crime, o autor enviou uma mensagem ao menino se passando pela namorada dele, que já estava morta.
"Pensando que ela podia ter avisado alguém que estava ali, o bandido pegou o telefone dela e confirmou que a vítima tinha mandando mensagem pro namorado dizendo que estava ali. Ele então se passou por ela e atraiu o namorado para o local do crime. Quando o menino vai até a casa, ele conduz o rapaz para os fundos e o esfaqueia por trás", descreveu Madeleine.
Após uma briga entre o criminoso e o namorado da vítima, o menino conseguiu fugir e se esconder em um dos cômodos da casa. Ele então começou a gritar, até que a irmã do suspeito, que estava na casa, ouvisse e fosse ajudá-lo. Logo em seguida, ela levou o irmão até a rua, onde ele foi agredido por vizinhos e pessoas que passavam pelo local.
Em depoimento, o suspeito informou à polícia que não tinha nenhuma relação amorosa ou platônica pela vítima, apenas o desejo, desde a infância, de matar alguém.
"Ele disse que atraía crianças para casas abandonadas, mas sempre hesitava, embora tenha dito que sempre quis matar alguém. O crime não foi por violência de gênero. O suspeito disse que não gostava e nem desgostava dela, mas que ambos gostavam de livros de 'serial killer', inclusive, um livro foi apreendido na casa", informou a delegada.
Madeleine ainda revelou que a irmã do suspeito, apesar de estar em casa, não sabia do que estava acontecendo, e ajudou a salvar o menino. A menina teria dito também que, desde a pandemia da Covid-19, o irmão teria ficado mais quieto. O criminoso já chegou a ser investigado por uma ameaça de chacina na escola em que estudava.
Durante o depoimento, o jovem reforçou uma experiência passada em que enterrou um gato vivo. "Ele contou que tinha um gato e esse animal fugiu com uma gata. Isso o desagradou e ele enterrou o gato vivo", relatou a delegada.
O jovem, que foi preso em flagrante, foi indiciado por homicídio qualificado, homicídio tentado contra o namorado da vítima e vilipêndio de cadáveres. O caso foi registrado na 146ª DP.