PF prende casal que planejava estuprar a filha de um ano
Segundo informações da Polícia Federal, o pai já havia sido preso anteriormente por armazenar vídeos de estupro a bebês recém-nascidos
Uma operação da Polícia Federal, chamada de ‘Operação Aurora’ prendeu um casal acusado de planejar estuprar a filha de um ano, desde que a mulher estava grávida. A ação da PF, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (4), na Paraíba, tinha o objetivo de cumprir um mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável, e um de busca e apreensão pelos crimes de produção, compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil.
O mandado de prisão por estupro de vulnerável, foi emitido contra um homem, localizado na cidade de Areia (PB), que já havia sido condenado por este crime anteriormente e hoje, cumpre pena em regime aberto com uso de tornozeleira eletrônica. Já o segundo mandado, de busca e apreensão, tinha como alvo uma mulher, moradora de João Pessoa (PB).
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Tanto o homem quanto a mulher, que formavam um casal, apesar da distância, estavam sendo investigados pelos agentes da Operação Aurora, acusados de planejar, por meio de trocas de mensagens, estuprar a própria filha de um ano e quatro meses . De acordo com informações da Polícia Federal, o casal tinha esse plano desde que a mulher estava grávida da criança, que hoje mora com outro familiar.
A polícia encontrou também inúmeros indícios de que o homem teria abusado de várias crianças e adolescentes, registrado, e compartilhado os vídeos em grupos de WhatsApp. Dentre as imagens, estão centenas de vídeos de estupro de recém-nascidos.
Ambos os mandados foram emitidos pela 4ª Vara Federal de Campina Grande (PB), que, com o apoio e auxílio do Conselho Tutelar, proibiu o casal de entrar em contato com a filha, e determinou o afastamento cautelar da mulher de casa.
Caso os crimes sejam comprovados, o casal poderá ser condenado pela produção de material pornográfico infantil, compartilhamento e armazenamento de imagens contendo cenas de abuso sexual contra criança e por estupro de vulnerável. Somadas, as penas podem chegar a 27 anos de prisão.