Caso Porto Real: mãe e madrasta são condenadas a 57 anos de prisão por tortura e morte de menina de seis anos
A menina, filha de Gilmara e enteada de Brena, chegou a ser socorrida e hospitalizada em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos
O Conselho de Sentença do III Tribunal do Júri da Capital condenou nesta terça-feira (5/12) Gilmara Oliveira de Faria e Brena Luane Barbosa Nunes a 57 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado. As duas são acusadas de torturar até a morte Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, em abril de 2021, em Porto Real, na região sudoeste do Rio.
A menina, filha de Gilmara e enteada de Brena, chegou a ser socorrida e hospitalizada em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.
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De acordo com denúncia, durante três dias seguidos, a dupla efetuou sessões de agressões contra a vítima, consistentes em socos, chutes, arremessos contra a parede, pisões, chicoteadas e arremesso num barranco de aproximadamente sete metros de altura.
“A morte de uma criança de apenas 6 anos não se resume a um ato isolado de homicídio. Trata-se de um ato de extrema perversidade que transcende os limites da compreensão humana. A tenra idade da vítima, uma criança inocente e vulnerável, é um fator que exige uma avaliação negativa das consequências do crime. Se tomada, por exemplo, a expectativa de vida da mulher no brasil (de 79 anos), a ré ceifou, no mínimo, 73 anos de vida da vítima”, ressaltou o presidente do III Tribunal do Júri da Capital, juiz Cariel Bezerra Patriota.