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Mulher que ateou fogo no marido é presa na casa onde morava com a vítima

O homem morreu na última sexta-feira (8), após passar quatro dias internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de dezembro de 2023 - 10:53
Crime aconteceu em estabelecimento comercial e foi registrado por câmeras de segurança
Crime aconteceu em estabelecimento comercial e foi registrado por câmeras de segurança -

A mulher, acusada de atear fogo no marido, André Luiz de Amorim Chapeta, de 50 anos, foi presa na tarde da última segunda-feira (11), após uma semana do crime, que aconteceu no dia 4 de dezembro. Ana Maria Paixão, foi encontrada pelos policiais na casa onde morava com a vítima, que morreu após passar quatro dias internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, em estado grave.

Ana Maria foi presa na Rua Cristiano Machado, no bairro Jardim América, na Zona Norte do Rio de Janeiro, depois de matar o marido incendiado em uma peixaria na Rua Cari Levi, no mesmo bairro, da qual é proprietária. Em depoimento, a mulher afirmou ter “perdido a cabeça” e que queria apenas dar um “susto” em André. De acordo com testemunhas, brigas por ciúmes eram frequentes entre o casal.


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Um dia antes de falecer, o homem chegou a falar com os investigadores sobre o que aconteceu no momento do crime, mesmo com um quadro de saúde considerado gravíssimo.

Nas imagens registradas por câmeras de segurança no momento do ataque, a acusada aparece despejando uma garrafa de líquido inflamável no marido, que estava sentado em uma mesa, aparentemente desacreditado de que a esposa poderia incendiá-lo. Logo em seguida, a mulher pega um isqueiro, acende e ateia fogo no homem, que sai correndo em chamas em direção ao interior do estabelecimento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada por volta das 1h13 da madrugada do dia 4 de dezembro, para atender a uma “agressão por objeto quente”. O homem foi socorrido por agentes do Quartel da Parada de Lucas e levado até o Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde ficou internado até a manhã da última sexta-feira (8). André Luiz não resistiu aos ferimentos e morreu após quatro dias no hospital.

O caso, que foi registrado na 38ª DP (Brás de Pina) e vinha sendo investigado como tentativa de homicídio, passou então a ser tratado como homicídio qualificado por meio cruel, em decorrência da utilização do fogo, e por motivo fútil, devido à motivação para o crime ter sido ciúme.

André foi enterrado durante a tarde do último sábado (9), no Cemitério de Irajá, Zona Norte do Rio.

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