Zinho negociou por uma semana os termos de sua rendição junto à PF
Miliciano está isolado em uma cela 5 m² em Bangu 1
A PF (Polícia Federal) prendeu Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, o miliciano mais procurado do estado do Rio de Janeiro, no fim da tarde deste domingo (24). Segundo informações divulgadas pelo G1, os advogados do criminoso procuraram a Secretaria Estadual de Segurança Pública para solicitar um contato na Polícia Civil com intuito de negociar sua rendição, há cerca de uma semana.
Poucas pessoas sabiam dessas negociações. Depois de a PF deixar o criminoso na porta de entrada do sistema penal fluminense, no fim de tarde do domingo (24), em Benfica, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) realizou uma operação para transferi-lo ao Complexo Penitenciário de Gericinó. A operação durou cerca de uma hora.
Ainda de acordo com o veículo, um comboio com pelo menos 50 homens do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), do Serviço de Operações Especiais (SOE) e da Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos da Seap, foi mobilizado para levar o criminoso da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, de segurança máxima, na Zona Oeste.
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As duas prisões possuem cerca de 35 Km de distância. Agentes da PF deixaram Zinho em Benfica pouco antes das 23h. Por volta da meia-noite, Zinho já estava em Bangu 1.
Ainda segundo divulgado pelo G1, o miliciano está isolado em uma cela 5 m² e, num primeiro momento, não poderá receber banho de sol. Em relação à estrutura do local, a cama é feita de alvenaria, inteiriça à parede, com um colchão. A mesma estrutura dá numa pequena cômoda onde são servidas as refeições. O criminoso está na galeria reservada a milicianos.
Zinho estava foragido desde 2018, e tinha 12 mandados de prisão em aberto.