Juíza de SG revoga prisão domiciliar de Capitão Guimarães
Bicheiro continuará usando tornozeleira eletrônica
A 4ª Vara Criminal de São Gonçalo decidiu revogar a prisão domiciliar do bicheiro Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães", acusado de envolvimento na morte de um pastor em um posto de gasolina de SG. Apesar disso, a decisão mantém o uso de tornozeleira eletrônica para Guimarães e para dois policiais suspeitos pelo crime, que aconteceu em julho de 2020.
A decisão foi da magistrada Juliana Bessa Ferraz Krykhtine. Ela atendeu a um pedido da defesa, que aguarda um julgamento em que alega a anulação de provas. O julgamento foi adiado pela 4ª Vara, que irá esperar até que o Supremo Tribunal Federal (STF) avalie um recurso do Ministério Público do Rio (MPRJ) que pode afetar os rumos do processo.
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A decisão estabelece que, além do uso obrigatório de tornozeleira, os três suspeitos são obrigados a não fazerem qualquer contato com testemunhas do processo. O passaporte deles, entregue na época das prisões, permanece sob custódia da Justiça.
Além de Guimarães, são julgados pelo crime o policial civil Alzino Carvalho de Souza e o policial militar Deveraldo Lima Barreira. Eles teriam planejado e executado o assassinato de Fábio de Aguiar Sardinha, em 2020. Guimarães, que é patrono da escola de samba Acadêmicos de Vila Isabel, é conhecido pela associação com o jogo do bicho e esquemas de contravenção no Rio. Ele cumpria prisão domiciliar em Camboinhas, Niterói.