Polícia pede quebra de sigilo bancário do morto levado a banco no Rio
Laudo aponta que idoso morreu por broncoaspiração
A Polícia Civil enviou um pedido, nesta quinta-feira (18), pela quebra do sigilo bancário do idoso que foi filmado morto em uma agência bancária de Bangu, levado pela própria prima em uma cadeira de rodas para sacar um empréstimo. Segundo a Polícia, os dados de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, podem ajudar a desvendar as circunstâncias do crime.
Os investigadores pedem dados relativos às movimentações financeiras, saldos, extratos e investimentos feitos pelo idoso em vida para tentar compreender melhor seu perfil. Segundo as investigações, era o próprio Paulo Roberto quem fazia o controle de suas faturas e conta bancária.
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A 34ª DP (Bangu) conduz as investigações e ouviu, nesta quarta (17), familiares de Paulo Roberto. Além disso, a Delegacia estuda o vídeo do momento em que Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, chegou ao banco com o idoso em uma cadeira de rodas. Prima do senhor, ela foi presa na última terça (16) e responde por vilipêndio ao cadáver e fraude.
Investigações apontam que Érika era, também, cuidadora de Paulo Roberto, que morreu por broncoaspiração. Segundo o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), ele pode ter sofrido um engasgo com algum alimento antes de morrer. Ainda não foi confirmado se ele chegou vivo ao banco; no entanto, o delegado responsável pelo caso disse que a confirmação não interfere muito na investigação.