Contraventor Piruinha é absolvido da acusação de mandar matar comerciante
As prisões de sua filha, Monalisa e do PM, Jeckson, foram revogadas
O bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha, foi absolvido ontem (25), pela Justiça do Rio, da acusação de mandar matar o comerciante de carros, Natalino José do Nascimento Espínola. Os outros dois acusados de envolvimento no caso, Monalizza Neves Escafura, filha de Piruinha, e o policial militar Jeckson Lima Pereira também foram absolvidos. As informações foram divulgadas pelo G1.
Também houve a suspensão das medidas cautelares como a apreensão de bens e valores dos acusados. O bicheiro estava sendo acusado de mandar matar o comerciante Natalino José, em 2021, na Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) a motivação da morte foi uma dívida de R$ 500 mil entre a vítima e os acusados. Natalino e Monalizza eram sócios de um empreendimento que não vingou.
Leia também:
Niterói será sede do 4º Festival Niterói Paradesportivo neste final de semana
Projeto Caravana de Arte e Lazer terá diversão em dose dupla para crianças de São Gonçalo
A relação começou a enfraquecer quando Natalino convenceu Piruinha e Monalizza a investirem obras através de contratos com construtoras, em troca essa ação renderia um valor acima do qual foi investido. Essa movimentação econômica foi uma lavagem de dinheiro, uma vez que os verdadeiros agentes não apareciam pois eram usados “laranjas”.
No momento do julgamento, a promotoria alegou que faltam provas para a acusação e sugeriu a absolvição dos réus. De acordo com as investigações, Monalizza e o pai eram acusados de serem os mandantes do assassinato, além de outros crimes contra o comerciante, como ameaça, extorsão, falsidade ideológica e esbulho (perda total de bens).
O bicheiro participou do julgamento de forma online de uma cama de hospital. Em decorrência da avançada idade, 94 anos, e problemas de saúde, o acusado estava cumprindo prisão domiciliar. Ao decorrer do julgamento, não houve interrogatório destinado a ele. A defesa negou a participação dos contraventor no caso e alegou falta de investigação por parte da polícia civil. Em relação à Monalizza, a defesa também negou o envolvimento dela no caso.