Policial e advogado acusados de colaborar com milícia são presos no Rio
Agentes são apontados como informantes de grupo miliciano
Um policial militar e um advogado acusados de atuarem como informantes para milicianos no Rio de Janeiro foram presos na manhã desta terça-feira (07) na capital. Segundo as investigações, eles colaboravam com o grupo criminoso chefiado por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, antes do criminoso ser preso, no fim do ano passado.
De acordo com as investigações, o policial civil - que foi capturado na Tijuca, Zona Norte do Rio - atuava repassando para o advogado informações sigilosas acerca das investigações policiais sobre a milícia. O advogado, preso em Jacarepaguá, na Zona Oeste, usava as informações em reuniões com o grupo paramilitar.
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A ação é realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ) e pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE). Além das prisões, os agentes cumpriram ainda três mandados de busca e apreensão em endereços supostamente ligados ao criminoso.
Zinho, miliciano mais procurado do Rio, estava foragido desde 2018. Ele se entregou à Polícia em dezembro de 2023 e responde por porte ilegal de armas, organização criminosa e associação criminosa.