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Miliciano é preso em UPA na Zona Oeste do Rio

Suspeito é apontado pela polícia como um dos seguranças do miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, o “Pipito”, considerado o 'zero dois' da milícia de Zinho

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de maio de 2024 - 23:29
Da esquerda para direita: Pipito, Faustão e Zinho
Da esquerda para direita: Pipito, Faustão e Zinho -

Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) prenderam, na noite da última terça-feira (14), Igor Nascimento, vulgo Cabeça, suspeito de ser um dos seguranças do miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, considerado o 'zero dois' na hierarquia do grupo paramilitar comandado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Pipito está foragido.

De acordo com a polícia, Igor é um dos envolvidos numa troca de tiros ocorrida na comunidade Antares, em Santa Cruz, no último sábado (11) com equipes da especializada. O suspeito foi capturado na Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando procurava auxílio médico para retirar um projetil alojado nas costas. Contra ele, havia um mandado de prisão temporária em aberto. Igor Nascimento responde pelo crime de tentativa de homicídio e constituição de milícia privada.


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No último sábado (11), equipes da polícia fizeram uma operação na região para tentar prender Pipito. Durante a ação, houve confronto e ele conseguiu escapar. Na troca de tiros, dois suspeitos, sendo um deles Igor Nascimento, foram atingidos, mas conseguiram fugir.

Além de prisão de Igor, as equipes também prenderam Caio Silva da Costa, que, segundo a especializada, era o responsável pelo monitoramento dos agentes da delegacia para repassar as informações a outros milicianos por meio de grupos de Whatsapp. Ele foi autuado em flagrante por constituição de milícia privada.

A polícia segue tentando identificar os outros três seguranças do miliciano Pipito envolvidos no confronto.

Rui Paulo Gonçalves Estevão é considerado como um 'homem de guerra', ele tem duas prisões decretadas pela Justiça. Um dos mandados de prisão foi expedido em 11 de outubro após o miliciano ser apontado com um dos responsáveis pela execução de um homem.

De acordo com a polícia, a vítima teve o corpo carbonizado. Apesar das investigações, o cadáver até hoje não foi localizado, já que teria sido destruído por Pipito e outros três milicianos também investigados pelos mesmos crimes, incluindo o chefe Luís Antônio da Silva Braga.

Além de Rui Paulo, outras duas pessoas também aparecem, com menos chance, na linha de sucessão de Matheus da Silva Resende, o Faustão, que foi morto numa troca de tiros com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Polinter, em outubro do ano passado, na localidade de Três Pontes, na Zona Oeste do Rio.

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