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Polícias do Rio e Paraná realizam ação conjunta contra organização criminosa

Organização criminosa é responsável por distribuir drogas em diversos estados do país

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de junho de 2024 - 12:18
O objetivo da operação é cumprir 92 mandados judiciais em todo o país
O objetivo da operação é cumprir 92 mandados judiciais em todo o país -

Equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) realizaram, nesta quarta-feira (19/06), uma ação em apoio à Polícia Civil do Paraná para cumprir mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra integrantes de uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas em diversas regiões do país. A operação conjunta é coordenada pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) do Paraná e deflagrada simultaneamente naquele estado e também no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, também participa da ação, bem como as polícias das demais unidades da federação envolvidas.

No Rio de Janeiro, a operação acontece nos bairros Grajaú e Lins, na Zona Norte; e na comunidade Fallet-Fogueteiro, Região Central do Rio. Um traficante, que portava um fuzil, foi baleado e encaminhado a uma unidade de saúde, mas veio a óbito. Entre as apreensões, estão três carros de luxo, um fuzil, uma pistola, munições, dispositivos eletrônicos, dinheiro em espécie e drogas.


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O objetivo da operação é cumprir 92 mandados judiciais em todo o país. O grupo é suspeito de organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico. No Rio de Janeiro, um dos alvos é um jornalista e proprietário de jornal digital, apontado como responsável pela contabilidade e gerência das contas bancárias.

Segundo as investigações da Polícia Civil do Paraná, os chefes da organização criminosa ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos. Em quatro anos, a facção movimentou mais de R$ 100 milhões por meio de dinheiro em espécie e transações bancárias feitas em contas de “laranjas” e testas de ferro, muitas delas empresas de fachada criadas apenas para movimentar o dinheiro advindo da atividade criminosa.

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