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PM do RJ ultrapassa a marca de 300 fuzis apreendidos em 2024

A Região Metropolitana concentra 98% das armas apreendidas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de junho de 2024 - 09:03
Sobre a procedência das armas, 95% têm origem no exterior
Sobre a procedência das armas, 95% têm origem no exterior -

A Polícia Militar do Rio de Janeiro alcançou a marca de 302 fuzis apreendidos. Os dados foram divulgados pela instituição na última sexta-feira (21). Se o ritmo de apreensão dessas armas de guerra for mantido, a Corporação vai superar, com larga margem, o desempenho do ano passado, quando foram retirados das mãos de criminosos 492 fuzis.

Na comparação 01 de janeiro a 21 de junho deste ano com o mesmo período do ano passado, o percentual de apreensões de fuzis este ano foi 6,5% maior. Já na comparação dos primeiros 21 dias de junho de 2024 com igual período do ano passado, houve um acréscimo de 52% do número de apreensões.

De acordo com levantamento preliminar da Subsecretaria de Inteligência da SEPM, não houve mudança importante até agora entre 2024 e 2023, em relação às áreas de maior volume de fuzis apreendidos, como também em relação à origem dos armamentos de alto poder destrutivo adquiridos por facções criminosas do estado.

A Região Metropolitana concentra 98% das armas apreendidas, com maior incidência na capital e Baixada Fluminense. Na Região Serrana, subordinada ao 7º CPA (Comando de Policiamento de Área), não houve apreensão de fuzis.

Sobre a procedência das armas, 95% têm origem no exterior. Chegam às facções como saem do fabricante ou em peças separadas que são montadas por armeiros cooptados pelas organizações criminosas.

"As informações da SSI, mesmo considerando o caráter preliminar, tem orientado nossas equipes de planejamento a programar as ações onde há uma maior concentração de armamentos. O resultado, ou seja, a quantidade cada vez maior de armas apreendidas, mostra a capacidade operacional da nossa tropa", afirma o secretário da SEPM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

Contudo, o coronel Menezes lembra que para reduzir de forma efetiva o envio de fuzis ao Rio de Janeiro, através de traficantes internacionais de armas, tornam-se necessárias ações articuladas entre as forças de segurança estaduais e federais, através de uma grande união de esforços.

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