Três homens são presos por tráfico de drogas em prédio no Centro do Rio
A operação desarticulou a formação de uma "boca de fumo" no local
Em uma operação conjunta entre a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da 5ª DP (Centro), foram presos criminosos responsáveis pelo comércio de drogas em um prédio invadido no Centro do Rio de Janeiro. A ação que desarticulou o ponto de vendas, aconteceu na última sexta-feira (5). Alguns dos presos são Higor Santana Lessa, conhecido como “HG”, Leandro Nascimento Cardoso, chamado de “Da Barreira” e Felipe Renato Honório de Abreu. Os três pertencem à facção Comando Vermelho (CV), e foram indiciados pela venda de entorpecentes no edifício situado na Rua do Rezende, 141, Centro.
Durante a operação, os agentes apreenderam uma expressiva quantidade de drogas, dinheiro, máquina de cartão de crédito e vários celulares roubados.
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O prédio usado pelos traficantes é uma antiga edificação no Centro da cidade do Rio de Janeiro, que está abandonada e foi invadida. Segundo a Polícia, os criminosos ameaçavam de morte as famílias que residiam no local, assim tomando espaços estratégicos para a venda dos entorpecentes, tornando o edifício um ponto de venda lucrativo em uma extensão da boca de fumo gerenciada pelos traficantes das comunidades do Fallet e Fogueteiro.
A operação das equipes tinham como objetivo reprimir a comercialização das drogas e adquirir informações que possam ajudar na investigação da DHC sobre um homicídio no dia 26 de junho, por parte dos traficantes em frente à “boca de fumo”.
As investigações do setor de inteligência apuraram que no dia 26 de junho ocorreu uma tentativa de roubo em frente ao edifício, porém as vítimas reagiram e entraram em luta corporal com o assaltante, assim desarmando o criminoso.
O assaltante foi agredido pelas vítimas e deixado desacordado no local. A arma foi entregue a HG, pelas vítimas, que no momento do crime era o responsável pelo ponto de vendas. Quando HG reconheceu o assaltante como criminoso da facção rival, Terceiro Comando Puro (TCP), que comanda a comunidade de São Carlos, o executou a tiros.
Depois do ocorrido, HG entregou a arma usada no crime e a motocicleta da vítima ao seus superiores na comunidade do Fallet.