Mulher é agredida e estuprada pelo ex-companheiro na frente das filhas em São Gonçalo
O crime ocorreu na madrugada do dia 27 de junho
Uma mulher foi brutalmente agredida e estuprada pelo ex-companheiro na presença das duas filhas menores de idade, uma menina de 2 anos e outra de 3 meses, em São Gonçalo. O crime foi registrado na 73ª DP (Neves), e o homem foi indiciado por lesão corporal, furto e estupro, conforme a Lei Maria da Penha. O casal estava separado há três meses.
O crime ocorreu na madrugada do dia 27 de junho. Na delegacia, a vítima denunciou o ex-companheiro, com quem manteve um relacionamento de três anos. A mulher relatou que ele descobriu que ela saiu com algumas amigas e, ao chegar à residência dela e ser impedido de entrar, quebrou o cadeado do portão com uma pedra e invadiu o local.
Em depoimento, a mulher relatou que o ex a ameaçou e agrediu violentamente, com tapas no rosto, golpes na cabeça contra a parede, arrancando seus cabelos e estrangulando-a. Além dessas agressões, ele rasgou sua calcinha e a estuprou. A mulher afirmou que, devido à sessão de espancamento, não conseguiu gritar nem reagir. As filhas do casal presenciaram o abuso.
Após as agressões e o estupro, o homem roubou R$ 160 da conta bancária da vítima, gastando o dinheiro com jogos na internet e transporte por aplicativo. A mulher explicou que o agressor tinha acesso à conta pois conhecia a senha do aplicativo do banco.
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Inicialmente, a Polícia Civil informou que Gustavo foi conduzido à 73ª DP (Neves) por agentes do Programa Segurança Presente, onde cumpriram um mandado de prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável. No entanto, na noite da última segunda-feira (8), a corporação divulgou uma nota esclarecendo que a delegacia responsável pelo caso concluiu as investigações e indiciou Gustavo pelos crimes de lesão corporal, furto e estupro, conforme a Lei Maria da Penha, mas não mencionou a prisão do homem.
A jovem pediu medidas protetivas contrao ex-marido no dia das agressões, alegando que ele tinha comportamentos violentos e que temia por sua integridade física. O pedido foi aceito e as medidas protetivas foram expedidas.
Essa não é a primeira vez que a vítima registra uma denúncia de agressão contra o homem. Em abril de 2023, ela havia solicitado medidas protetivas após ser ameaçada e agredida, registrando o caso na 73ª DP. Naquela ocasião, foi também expedidas medidas protetivas. No entanto, essas medidas protetivas foram extintas em abril deste ano a pedido da mulher.