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Hacker de agências bancárias é preso em Niterói pela Polícia Civil

Estima-se que o prejuízo causado pelo criminoso seja maior que R$ 40 milhões

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de julho de 2024 - 18:30
Polícia Civil investiga quadrilha suspeita de crimes eletrônicos que causaram prejuízo de R$ 40 milhões
Polícia Civil investiga quadrilha suspeita de crimes eletrônicos que causaram prejuízo de R$ 40 milhões -

Na manhã desse sábado (13), a Polícia Civil prendeu 3 homens na 2ª fase da "Operação Firewall", contra uma quadrilha que hackeava agências bancárias para furtar dinheiro de clientes e obter informações confidenciais.

Um dos homens, apontado como o chefe do grupo, foi encontrado em sua casa, no bairro de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo os agentes, o prejuízo gerado pelo bando é superior a R$ 40 milhões em todo o Brasil. Chamado de "Reizinho", o criminoso já vinha sendo monitorado pelos policiais, após o fim da 1ª fase da operação.

O principal motivo de alerta para as autoridades foi um pagamento, em espécie, de R$ 70 mil, para o pagamento de seu aluguel, na casa onde mora em Icaraí. A investigação foi conduzida por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), que saíram da Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio, para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e mais 12 mandados de busca e apreensão.


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Os alvos estavam sendo investigados por associação criminosa e invasão de dispositivo eletrônico. Tudo começou quando uma agência do Banco do Brasil, localizada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, encontrou um acesso "suspeito" em sua rede.Através das câmeras de segurança, os policiais perceberam que um homem, trabalhando supostamente como eletricista, instalou um dispositivo nos cabos de conexão. Segundo a Polícia Civil, os funcionários do banco e os terceirizados, eram aliciados pelos criminosos, que chegaram a pagar cerca de R$ 100 mil por credenciais das agências.

Além dos crimes no Rio de Janeiro, a quadrilha também atua em São Paulo, na Paraíba e no Ceará. O Banco do Brasil está colaborando com todas as investigações e segue fornecendo informações necessárias para o trabalho da polícia.

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