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PMs que agrediram ambulante são desligados do programa Segurança Presente

Agressão aconteceu na última quarta-feira (17)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de julho de 2024 - 10:56
A mulher, que vendia balas, foi empurrada e jogada no chão por um dos policiais militares na frente de uma lanchonete
A mulher, que vendia balas, foi empurrada e jogada no chão por um dos policiais militares na frente de uma lanchonete -

Na última quarta-feira (17), dois agentes do Programa Segurança Presente foram flagrados agredindo uma ambulante no Centro do Rio de Janeiro, na Rua São José. As imagens das agressões, registradas por câmeras de segurança e por populares, geraram grande repercussão nas redes sociais e motivaram a abertura de uma investigação pela Corregedoria da Polícia Militar. Após a divulgação das imagens, os agentes foram desligados do programa Segurança Presente.

A mulher, que vendia balas, foi empurrada e jogada no chão por um dos policiais militares na frente de uma lanchonete. Na tentativa de se defender, a mulher gritou: "Isso é covardia! Covardia com uma mulher!". Segundo relatos de testemunhas, a ambulante também implorou para ser solta, mas o PM a manteve sentada no chão.


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Em determinado momento, a mulher alega ter sido agredida pelo policial e tenta se desvencilhar, sem sucesso. Pessoas que passavam pelo local filmaram a cena e pediram que o agente a liberasse. Um dos policiais envolvidos se afastou da situação usando o celular, enquanto o outro permaneceu próximo à vítima.

Diante da repercussão do caso, a Corregedoria da Polícia Militar abriu um processo de investigação de conduta dos agentes. 

Segundo a Secretaria de Estado de Governo, os agentes responsáveis pelas agressões não faziam parte do quadro fixo do programa, mas sim prestavam serviço no sistema de folga no Centro Presente. As imagens das câmeras corporais e dos vídeos feitos pela população estão sendo analisadas pela Corregedoria.

Segurança Presente reforça compromisso com direitos humanos

A Superintendência do Segurança Presente informou que todos os policiais que trabalham no programa passam por cursos de capacitação e se comprometem a seguir protocolos de abordagem com foco nos Direitos Humanos. A instituição repudia qualquer tipo de violência e reitera seu compromisso com a segurança da população.

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