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Policial civil é preso dentro de delegacia durante 'Operação Lástima'

Os alvos são um policial civil, um ex-funcionário de uma empresa prestadora de serviços e um empresário do ramo de carros

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de agosto de 2024 - 11:06
Segundo as investigações, o grupo angariava pessoas com dificuldades financeiras interessadas em forjar o roubo de seus veículos para obterem a indenização das seguradoras
Segundo as investigações, o grupo angariava pessoas com dificuldades financeiras interessadas em forjar o roubo de seus veículos para obterem a indenização das seguradoras -

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL), com o apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, deflagra a "Operação Lástima", nesta quinta-feira (01/08).

A ação tem como objetivo cumprir dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí, Região Sul Fluminense, contra um grupo criminoso envolvido em fraude de seguro de veículos.

Os alvos são um policial civil, um ex-funcionário de uma empresa prestadora de serviços, que já administrou o Pátio Legal, da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), e um empresário do ramo de carros. O agente foi preso.


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Segundo as investigações, o grupo angariava pessoas com dificuldades financeiras interessadas em forjar o roubo de seus veículos para obterem a indenização das seguradoras. De acordo com a Corregedoria, o policial civil confeccionava o registro de ocorrência com o título de “Roubo de Veículo” e enviava por e-mail ao proprietário do carro ou pelo aplicativo de mensagem do ex-funcionário do Pátio Legal, que era responsável por intermediar a negociação fraudulenta com donos de automóveis interessados em realizar o “tombo de seguro”.

O grupo criminoso agia, inclusive, aumentando o índice dos marcadores de roubo de veículo no estado do Rio de Janeiro. A investigação da Corregedoria apurou, pelo menos, quatro falsas comunicações de crimes, em que os proprietários dos automóveis confessaram o esquema fraudulento.

A investigação continua para identificar a participação de outras pessoas, além de desvendar o que era feito com os veículos, tendo em vista que há indícios de que os mesmos podem ter sido desmanchados ou vendidos em leilões.

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