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Incêndio em aldeia indígena de Maricá segue sem autores identificados

Território indígena, que abriga abriga cerca de 160 pessoas, foi alvo de incêndio na última sexta (09)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de agosto de 2024 - 18:02
Funai e Polícia Federal foram acionadas para investigar o caso
Funai e Polícia Federal foram acionadas para investigar o caso -

O incêndio que atingiu uma aldeia indígena em Maricá na última sexta (09) segue sem autores identificados. O terreno da aldeia Mata Verde Bonita aguarda equipe da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Polícia Federal para perícia do espaço, que foi queimado no Dia Internacional dos Povos Indígenas. Para a comunidade que vive no local, o incêndio foi criminoso.

O território abriga 46 famílias - cerca de 160 pessoas. Segundo Suzana, uma das responsáveis pelo espaço e filha do cacique Tupã Nunes, o espaço que foi alvo de incêndio era onde funcionava o Instituto Nhandareko, iniciativa cultural. "O Instituto foi um presente que o então presidente da França, na época, deu pro pai durante uma visita. É aqui que a gente oferece cursos, encontros e mantem tradições", explicou Suzana.


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Autor: Kiko Charret

Materiais deixados por uma das apoiadoras francesas, a artista Delphine Gabbri Lawson, foram perdidos no incêndio. Além disso, um fogão, sofás, pratos e copos também foram perdidos. A aldeia também perdeu o acesso à internet. Dois suspeitos foram vistos por moradores da aldeia passando em uma motocicleta nos arredores da aldeia pouco antes do incêndio, de acordo com os líderes da comunidade.

Em nota, a Prefeitura de Maricá destacou que repudia veementemente o ataque. "A Secretaria de Participação Popular e Direitos Humanos está acompanhando o caso junto às lideranças indígenas e em contato com a Funai, para dar todo o suporte necessário ao povo Guarani", disse, em nota, a Prefeitura.

Em nota, Prefeitura manifestou repúdio aos ataques sofridos pela comunidade indígena do município
Em nota, Prefeitura manifestou repúdio aos ataques sofridos pela comunidade indígena do município |  Foto: Kiko Charret

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