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Rogério 157 é condenado a 64 anos de prisão pelo homicídio de três traficantes rivais

O traficante está cumprindo pena na penitenciária federal de Porto Velho e participou do júri através de videoconferência

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de agosto de 2024 - 10:00
A juíza do caso decidiu que Rogério 157 não poderá recorrer da pena em liberdade
A juíza do caso decidiu que Rogério 157 não poderá recorrer da pena em liberdade -

O ex-chefe do tráfico na Rocinha, Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, foi condenado a 64 anos de prisão pelo assassinato de três pessoas, em 2017. A sentença é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Atualmente, Rogério cumpre pena na penitenciária federal de Porto Velho, localizada em Rondônia, e participou do julgamento através de uma videoconferência, onde durante o interrogatório permaneceu em silêncio.

A decisão da justiça, aconteceu 7 anos depois do traficante, que é um dos líderes do Comando Vermelho, mandar matar os rivais Ítalo de Jesus Campos, chamado de Perninha, Robson Silva Alves Porto e Wellington Cipriano da Silva Filho.


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Rogério está preso desde 2017 e cumpre pena por tráfico de drogas entre outros crimes. Na sentença, expedida nesta terça-feira (13), a juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, responsável pelo caso, explicou o motivo do réu não ter direito de recorrer da decisão em liberdade.

“O apenado não faz jus ao direito de apelar em liberdade, pois respondeu ao processo preso e assim deve permanecer até o trânsito em julgado desta sentença condenatória. Sua liberdade coloca em risco a ordem pública, na medida em que exercia função hierarquicamente relevante em facção criminosa responsável pela escalada da violência neste Estado.”, consta a sentença da juíza do 1º Tribunal do Júri.

Relembre o crime:

Em agosto de 2017, Rogério, ao lado de Fernando dos Santos Alves, chamado de “Fé do Escadão”, surpreenderam as vítimas e realizaram uma série de disparos contra os três traficantes rivais que estavam dentro de um carro.

De acordo com as investigações, os autores dos disparos haviam rompido com a facção Amigos dos Amigos (ADA), que na época comandava na Rocinha o mercado ilegal de droga, para integrar a facção rival.

Essas movimentação seria a motivação para a morte dos rivais, pois estariam cumprindo a “lei do tráfico”, onde que para mostrar poder para o novo aliado na briga pelo controle do tráfico de drogas.

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