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Mulher que mora no McDonald's é solta pela Justiça após ser acusada de cometer injúria racial

Suzane Paula Muratori Geremia foi presa na última sexta-feira (30)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de setembro de 2024 - 10:10
A Justiça do Rio proibiu a acuada de voltar ao McDonald's, mesmo como cliente
A Justiça do Rio proibiu a acuada de voltar ao McDonald's, mesmo como cliente -

Uma das moradoras da lanchonete McDonald's, Suzane Paula Muratori Geremia, de 61 anos, foi solta pela Justiça do Rio de Janeiro, após ser presa em flagrante pelo crime de injúria racial contra adolescentes na última sexta-feira (30). Na ação também foi determinado que a mulher está proibida de retornar à lanchonete, mesmo como cliente, no Leblon, na zona sul carioca.

O caso aconteceu na lanchonete, onde a acusada reside há sete meses, junto com a filha. A responsável pelo caso é a juíza Ariadne Villela Lopes, que determinou a decisão ao longo da audiência de custódia, que ocorreu no último sábado (31). As informações são do portal de notícias G1.


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A mulher foi presa em flagrante, depois que um grupo de adolescentes relatarem que foram vítimas de injúrias raciais no interior do estabelecimento.

Segundo uma das jovens, Suzane usou termos ofensivos, por exemplo, “pobre, preta, nojenta” para se dirigir a ela.

Suzane está em liberdade, porém a magistrada determinou várias medidas cautelares, que nos próximos dois anos deverão ser cumpridas.

Algumas das determinações são, a obrigação de comparecer mensalmente em juízo para explicar suas atividades, e Suzane também está proibida de retornar ao local do crime, a lanchonete McDonald's. Além disso, ela não pode ter contato com a adolescente, nem pessoalmente, nem por telefone, e manter uma distância mínima de 500 metros da denunciante.

Se Suzane descumprir uma das medidas, poderá perder a liberdade provisória e ser detida novamente.

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