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Militar acusado de ajudar o 'CV' operando drones que lançam granadas é preso pela PF

Acusado era da Marinha e foi preso em seu posto de trabalho no Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de setembro de 2024 - 16:52
Sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro
Sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro -

Um militar foi preso pela Polícia Federal acusado de ajudar o Comando Vermelho, operando remotamente drones que lançam granadas em ações da facção criminosa, na manhã desta segunda feira no Rio (16). Seguindo a investigação, o equipamento era usado contra forças de segurança, facções rivais e grupos de milícias. 

O homem que atuava na Marinha, foi preso em seus posto de trabalho. Ele é apontado pela PF como um dos líderes do grupo responsável pelo uso criminoso dos drones lança-granadas. O militar não teve sua identificada revelada. 

Outros mandados de apreensão e prisão foram foram cumpridos por agentes em diferentes locais do Rio que são controlados pelo CV. Houve confronto entre policiais e traficantes, foi informado que quatro moradores foram feridos por estilhaços mas passam bem, sem grandes preocupações. 


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Os alvos dos mandados de prisão preventivo foram denunciados pelo Ministério Público, pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo. Eles podem pegar pena de até 14 anos de prisão. 

A investigação iniciou após o uso de granadas em uma área dominada pela milícia em fevereiro deste ano. O uso de drones equipados com artefatos explosivos ocorreu na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, comunidade sob o domínio de um grupo paramilitar que sofreu ataque do CV. Conforme as investigações, drones também foram usados para monitorar ações policiais no Complexo da Penha.

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