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Advogada Anic de Almeida foi morta por asfixia mecânica, aponta perícia

Vítima desapareceu no fim de fevereiro, e teria sido assassinada em um motel na Região Serrana do Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de setembro de 2024 - 09:59
Antes de desaparecer, Anic visitou um parque aquático em Balneário Camboriú com o marido e amigos
Antes de desaparecer, Anic visitou um parque aquático em Balneário Camboriú com o marido e amigos -

A advogada e estudante de psicologia Anic de Almeida Peixoto Herdy de 55 anos, teria sido morta devido uma asfixia mecânica, conforme exames realizados por peritos do instituto Médico legal de Petrópolis. Ela estava desaparecida desde o dia 29 de fevereiro e seu corpo foi encontrado na última quarta feira, concretado em uma sapata construída para sustentar o muro de uma casa em, Teresópolis, na região Serrana. 

Lourival Correa Netto Fatica, técnico de informática e assassino confesso de Anic afirmou em depoimento na última quarta feira, ter matado a mulher com um soco que teria quebrado a traqueia da vítima. Por conta do estado que cadáver se encontra, não será possível realizar velório. Investigações da 105ªDP (Petrópolis) revelam que Anic e Lourival teriam um caso extraconjugal, segundo o depoimento de uma testemunha. 

A mulher foi vista á última vez com vida, no dia 29 de fevereiro saindo de um shopping em Petrópolis. De acordo com a investigação, ela teria entrado em um carro com o técnico de informática. Lourival afirmou que eles foram até um motel em Itaipava, onde horas depois ele cometeu o assassinato. 


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Após o crime, o homem enrolou o corpo da vítima em um lençol e o transportou até a casa onde morava, em Teresópolis, onde Anic foi colocada numa sapata de um muro. Para evitar que a sepultura improvisada fosse descoberta, o técnico de informática cobriu o local com cimento. 

Devido o estado do corpo, só foi possível identificar que de fato era á advogada nesta quinta feira, após exames na arcada dentária do cadáver. Lourival foi preso dias após a família de Anic pagar a quantia de R$ 4,6 milhões, exigido por uma pessoa que enviou uma mensagem para o telefone de Benjamim, marido da vítima. O pagamento foi feito no dia 11 de março de 2024, quando a advogada já estava morta. 

Além do assassino confesso, outras três pessoas foram presas preventivamente, sendo elas um filho e uma filho do técnico de informática e uma ex-namorada dele. A defesa dos três alega que o trio não teve qualquer participação no crime. 

Lourival escreveu uma carta dentro da cadeia afirmando que o mandante do crime seria Benjamin Cordeiro Herdy, marido de Anic. Os advogados do homem afirmaram em uma nota que, tentar imputar o marido como mandante da morte da própria esposa era um ato de desespero e crueldade. O Ministério Público do Rio de Janeiro disse que irá apurar as informações prestadas pela defesa do técnico de informática. 

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