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Corregedoria da PM investiga denúncia de agressão a jovens em SG

Segundo relatos, os dois amigos estariam próximos à comunidade Jardim Catarina, quando teriam sofrido as agressões; Ambos foram socorridos para o HEAT

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de outubro de 2024 - 09:47
Um dos jovens recebeu alta no dia do ocorrido, enquanto o outro segue internado no CTI
Um dos jovens recebeu alta no dia do ocorrido, enquanto o outro segue internado no CTI -

Dois amigos que retornavam, em uma moto, de um bar em São Gonçalo, denunciaram à Corregedoria da Polícia Militar um caso de agressão, cometida pelos PMs na madrugada da última segunda-feira (30). O caso teria ocorrido próximo à comunidade Jardim Catarina. 

De acordo com a denúncia, os amigos, de 25 e 26 anos foram espancados pelos militares. Ambos foram socorridos para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat). O jovem de 26 anos está em coma induzido, enquanto o de 25, que teve o rosto desfigurado e sofreu cortes profundos no joelho e na perna, recebeu alta e se recupera em casa. 


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Em nota, a Polícia Militar afirma que a corregedoria instaurou um procedimento para apurar o caso e completou afirmando que "não compactua com o cometimento de crimes por parte de seus entes e reforça o compromisso de identificar e punir os desvios cometidos pelos policiais militares, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos". 

Com dificuldade para falar, o jovem, que não quis ser identificado, contou, em entrevista à Folha de São Paulo, como foi a abordagem dos policiais. Ele afirmou que estava, junto ao amigo, na BR-101 e pegaram um retorno para o Jardim Catarina quando se depararam com três viaturas. Segundo o jovem, os PMs os derrubaram da moto e, sem pedir documentos, chegaram a agredi-los com chutes no rosto. 

Ainda de acordo com o relato, o jovem conseguiu levantar e correr para tentar pedir ajuda. Quando voltou, viu o amigo sendo colocado em uma ambulância. O jovem diz estar com muitos pontos na boca e no supercílio, e que também tem sentido dificuldade para respirar. 

A Corregedoria da PM apura quais policiais estavam no local. Todos os agentes são obrigados a usar câmeras corporais e as viaturas também possuem localizadores. 

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