Segunda vítima de 'bombom envenenado' tem morte cerebral no Rio
Além dele, Utallo Raphael Tobias. de 6 anos, havia morrido no último dia 30, após ingerir o doce. DHC tenta identificar a mulher que deu os chocolates para as crianças
O menino B.R.R., de 7 anos, que estava internado há 10 dias no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, depois de comer um bombom envenenado, teve a morte cerebral confirmada, nesta quarta-feira (9). Além dele, Ytallo Raphael Tobias, 6 anos, havia morrido no dia 30 de setembro.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o protocolo para a confirmação diagnóstica de morte encefálica do paciente seguiu todo o processo técnico preconizado, sendo finalizado nesta quarta. A criança ficou em estado grave durante toda a internação na unidade. O pai do menino afirmou que o médico que atendeu o filho disse ter encontrado chumbinho no organismo dele.
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Inicialmente, o caso foi registrado na 44ª DP (Inhaúma) que descobriu, a partir do depoimento de um tio de Ytallo, que uma mulher em uma motocicleta ofereceu o bombom para o menino e o orientou a pegar o doce em sua bolsa.
Após as oitivas do familiar e de outros parentes das vítimas, bem como da diretora da Escola Municipal Rostham Pedro de Farias, onde elas estudavam, da professora do menino mais velho e da diretora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, para onde foram levadas inicialmente, o inquérito foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A polícia tenta identificar a mulher que deu os doces para as crianças.