Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,6788 | Euro R$ 6,1388
Search

Dentista condenado por duplo homicídio em Niterói morre após surto em clínica de reabilitação

Gilberto Ranhol Gomes, condenado por matar dois amigos em 2018, foi encontrado com sinais de asfixia e escoriações

relogio min de leitura | Escrito por Renata Sena | 21 de outubro de 2024 - 14:12
Imagem ilustrativa da imagem Dentista condenado por duplo homicídio em Niterói morre após surto em clínica de reabilitação

A polícia investiga a causa da morte do dentista Gilberto Ranhol Gomes, condenado a nove anos e quatro meses de prisão por matar seus amigos Nelson Marques Neto e Wagner Muniz a tiros, em 10 de março de 2018, em Santa Rosa, na Zona Sul de Niterói.

Apesar da condenação, ele estava fora do sistema penitenciário. Gilberto faleceu na última quinta-feira (17), na UPA de Cachoeiras de Macacu. O homem estava internado em uma clínica de reabilitação, em Itaboraí, e foi socorrido para a unidade de atendimento da outra cidade. O caso aconteceu horas após ele ter surtado na clínica.

Ele chegou à UPA com diversas escoriações e sinais de asfixia. Contudo, o laudo pericial não determinou a causa da morte do dentista.

Policiais da delegacia de Cachoeiras de Macacu investigam o caso. Funcionários da clínica serão ouvidos para esclarecer detalhes sobre o ocorrido.

O corpo de Gilberto foi enterrado no último sábado (19), no Cemitério São Lázaro, em Itaipu, Região Oceânica de Niterói.O corpo de Gilberto foi enterrado no último sábado (19), no Cemitério São Lázaro, em Itaipu, Região Oceânica de Niterói.


Leia também: 

Divisão de Homicídios prende irmãos suspeitos de vender drogas em festas

PM prende em flagrante suspeitos de invasão a domicílio e furto em Niterói


Recordando - Após uma festa, o dentista Gilberto pegou uma arma deixada por um policial civil no carro usado pelo grupo e, sem motivo aparente, disparou contra os amigos Nelson e Wagner. A ação ocorreu em Santa Rosa, Zona Sul de Niterói, e foi registrada por câmeras de segurança.

Em sua decisão, a juíza Nearis Arce solicitou ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que investigasse a conduta do policial civil Carlos Eduardo de Freitas, que, na época, estava lotado na delegacia de Barra Mansa. De acordo com a investigação, ele deixou a arma no carro e desembarcou do veículo para fazer flexões na rua, o que permitiu que Gilberto a pegasse para cometer o crime.

Matérias Relacionadas