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Polícia Civil realiza operação contra facção "Povo de Israel" em São Gonçalo, Niterói e outras cidades

Ação cumpre 44 mandados e mira quadrilha de falso sequestro que movimentou R$ 70 milhões de dentro dos presídios, com apoio de policiais penais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de outubro de 2024 - 10:05
Operação "13 Aldeias" mira quadrilha especializada em falso sequestro, que movimentou R$ 70 milhões de dentro dos presídios, e conta com o apoio de policiais penais
Operação "13 Aldeias" mira quadrilha especializada em falso sequestro, que movimentou R$ 70 milhões de dentro dos presídios, e conta com o apoio de policiais penais -

A Polícia Civil está cumprindo 44 mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (22), com foco na quadrilha “Povo de Israel”, especializada no golpe do falso sequestro. Os criminosos, que operam de dentro dos presídios, movimentaram um valor estimado em R$ 70 milhões nos últimos dois anos.

Na “Operação 13 Aldeias", estão envolvidos cinco policiais penais, acusados de auxiliar os criminosos. A operação se estende por diversas localidades do Rio de Janeiro, como Copacabana e Irajá, na capital, além de São Gonçalo, Maricá, Rio das Ostras, Búzios e São João da Barra. Também há desdobramentos no estado do Espírito Santo. A polícia penal atua em conjunto com ações nos presídios.

Policiais da Delegacia Antissequestro (DAS), juntamente com o Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Subsecretaria de Inteligência da Administração Penitenciária, estão envolvidos na operação desde as primeiras horas do dia.


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A facção “Povo de Israel” surgiu em 2004, após uma dissidência de criminosos durante uma rebelião. Atualmente, a facção conta com cerca de 18 mil integrantes e domina 13 unidades prisionais, conhecidas pelos presos como “aldeias”. Esse número representa 42% da população carcerária.

Segundo a polícia, a investigação teve início há 10 meses. Durante esse período, foi descoberto um esquema complexo de lavagem de dinheiro, envolvendo "laranjas" e empresas fantasmas, que abasteciam a organização criminosa "Povo de Israel".

A DAS destaca que a investigação é de extrema relevância, pois tem como alvo a economia da facção, que teria planos de expandir suas atividades para além dos presídios.

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