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Polícia Federal investiga desvio de mais de R$ 20 milhões na saúde de municípios no Rio, Baixada e Niterói

Ação da Polícia Federal tem como alvo organização criminosa que atua no estado para desviar verbas do SUS através de clínicas médicas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de novembro de 2024 - 17:37
Agentes da Polícia Federal durante a Operação Tratamento Fake, em cinco municípios do estado do Rio de Janeiro
Agentes da Polícia Federal durante a Operação Tratamento Fake, em cinco municípios do estado do Rio de Janeiro -

A Polícia Federal realizou uma operação no Rio de Janeiro, contra uma organização criminosa que utilizava clínicas médicas para desviar verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), nesta quarta feira (27). O prejuízo ultrapassa R$ 20 milhões. 

De acordo com a PF, o esquema era realizado em diversos munícipios no estado do Rio. Na ação foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão no Rio, Niterói, além de Seropédica, Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense. Entre os alvos dos mandados estavam clínicas médicas, seus proprietários e ex-servidores do município de Belford Roxo, também da Baixada. A 4° Vara Federal de São João de Meriti expediu os mandados.

A quadrilha fazia uso "de informações e documentos falsos que serviam para registrar tratamentos de fisioterapia e exames de imagem variados que nunca foram realizados, além de pedidos médicos duplicados", informou a PF sobre o modo de ação. 


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Com prejuízo acima de R$ 20 milhões, as investigações tiveram início após uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), em conjunto com a Coordenadoria de Auditorias Temáticas e Operacionais do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. 

Foi descoberto que, diversas clínicas selecionadas para atuar em conjunto ao município de Belford Roxo, através do chamamento público, participaram das fraudes. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e furto qualificado mediante fraude cometida por meio de dispositivo eletrônico ou informático. Somadas, as penas máximas podem chegar a 11 anos de reclusão.

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