Igreja no Pacheco, em São Gonçalo, é furtada quatro vezes em menos de seis meses
Há indícios de que crimes foram cometidos pela mesma pessoa, segundo pastor
min de leitura | Escrito por Redação | 10 de dezembro de 2024 - 18:03
Uma igreja evangélica no Pacheco, em São Gonçalo, foi alvo de quatro episódios de furto nos últimos seis meses. A Assembleia de Deus Ministério Tempo de Deus vem enfrentando recorrentes invasões desde agosto; o caso mais recente aconteceu na última quinta-feira (05), quando um suspeito desligou o alarme da igreja e levou uma televisão. Segundo o pastor da comunidade, há indícios de que os crimes foram cometidos pela mesma pessoa.
O pastor Robson Abreu explica que todos os casos aconteceram em momentos em que a igreja estava fechada, geralmente à noite. O último episódio aconteceu no final da tarde, por volta das 16h45. “Primeiro, ele levou refletores do muro. Na segunda vez, ele levou os refletores internos. Depois, ele arrombou a salinha das crianças e levou a televisão”, conta o pastor.
Leia também
➢ Perseguição policial no Centro de Niterói acaba com um preso e dois hospitalizados
➢ Comerciantes da Avenida Presidente Kennedy continuam sem abastecimento de água
No caso da quinta-feira passada (05), o suspeito chegou a ser flagrado por uma das câmeras de segurança da congregação, que fica na Rua Leonídia Pinheiro da Silva. Em seguida, ele teria desligado o equipamento e o alarme de segurança do local, segundo o pastor. O crime foi registrado na 74ª DP (Alcântara).
Os episódios deixaram um clima de insegurança na igreja e em toda a comunidade local, que tem visto crescer o número de relatos de crimes do tipo na região.
“Esses casos acabam com a gente. Fica uma sensação de impotência. Isso está sendo recorrente ali na região. Tem uma outra igreja próxima que teve o mesmo problema. Não é um problema só da nossa igreja. É um problema da comunidade. Aquela região está entregue 'às baratas', infelizmente”, desabafa o pastor.
Procurada, a Polícia Civil informou que o caso ainda está sendo investigado. “Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado o crime e realizam demais diligências para identificar a autoria”, afirmou, em nota.