Mulher é presa por "comprar" bebê no Espirito Santo
Acusada de rapto de um recém nascido, mulher foi presa em 2023 com o bebê de uma família venezuelana
Uma mulher de 49 anos, que chegou a ser presa em 2023 por fugir com um bebê recém nascido, em Uberlândia, foi novamente detida pela polícia por tráfico de pessoas. Dessa vez, ela foi preso por "comprar" um bebê em Guarapari, no Espirito Santo.
A polícia foi chamada por um vizinho, que estranhou ver a mulher chegar em casa com um recém nascido. Ao chegar na residência da criminosa, em Muriaé, na Zona da Mata, os agentes a encontraram com um bebê de apenas 8 dias de vida, que foi encaminhado para uma casa de recolhimento.
Segundo a Polícia Civil, a prisão ocorreu na semana passada e o inquérito policial ainda não foi concluído. A investigada responderá por tráfico humano e falsidade ideológica.
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A mãe biológica da criança também foi presa em Guarapari, por "entregar o filho diante de recompensa" e pelo crime de falsidade ideológica. Ela contou que conheceu a investigada em julho de 2024 pelas redes sociais.
Cinco dias após o nascimento da criança, as duas mulheres foram juntas a um cartório para registrar o recém nascido, onde foi feito um documento autorizando o menino a viajar com a mulher para Muriaé. Na última segunda-feira (27), ela saiu de Guarapari de ônibus e chegou à cidade mineira, sendo denunciada três dias depois.
Durante as investigações, a polícia descobriu que a mulher havia comprado a criança e vinha realizando depósitos diários para a mãe biológica. Em 2023, a mulher raptou um recém nascido em Uberlândia e fugiu para Muriaé. Na época, ela foi indiciada pela Polícia Civil por subtração de criança, chegou a ficar presa, mas foi solta após a emissão de um alvará de soltura.
De acordo com o registro policial, na ocasião, a mãe da criança, de nacionalidade venezuelana, explicou que havia decidido entregar a bebê para a mulher, mas desistiu da ideia em seguida. Já a autora negou ter raptado a menina e afirmou que a criança era filha dela.