Operação Safari: ação contra jogo do bicho prende 50 pessoas no Rio
Ação do Ministério Público mira pontos de jogo do bicho controlados pelo contraventor Rogério de Andrade

Pelo menos 50 pessoas foram presas em diferentes bairros durante a “Operação Safari”, ação realizada nesta sexta (21) pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) em parceria com a Polícia Civil para combater o jogo do bicho na capital fluminense. Os agentes fecharam diferentes bancas e pontos de jogo supostamente controlados por Rogério de Andrade, contraventor apontado como maior bicheiro do Rio. Ele está preso desde outubro do ano passado.
A Polícia não confirmou se todos os detidos permanecem presos. Uma grande quantidade de material usado por bicheiros foi apreendida durante a ação, que mirou, principalmente, pontos de contravenção em Bangu, Realengo, Campo Grande, Santa Cruz e Centro. Cerca de 100 agentes participaram do primeiro dia de ações. O mapeamento de pontos criminosos foi feito a partir de informações colhidas pelo setor de inteligência da Polícia.
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Atualmente, Rogério de Andrade cumpre pena em um presídio federal no Mato Grosso do Sul. Ele responde, entre outros crimes, pela morte de Fernando Iggnácio, seu rival na disputa pela “herança” criminosa supostamente deixada pelo tio de Rogério, o bicheiro Castor de Andrade. Uma estimativa da Polícia Federal indica que, só entre 1999 e 2007, cerca de 50 pessoas morreram por conta dos conflitos entre eles pelo controle do jogo do bicho.