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Suposto comparsa de Faraó dos Bitcoins é preso nos EUA

Ricardo Gomes, o “Piloto”, estava foragido desde 2021; ele também é acusado de ter atuado com traficante colombiano Pablo Escobar

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de março de 2025 - 18:34
Suspeito é apontado como principal operador do Faraó das Bitcoins, que está preso desde 2021
Suspeito é apontado como principal operador do Faraó das Bitcoins, que está preso desde 2021 -

Um homem apontado como principal operador de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, foi encontrado pela Polícia nos Estados Unidos na última terça (04). Ricardo Rodrigues Gomes, conhecido como “Piloto”, estava foragido desde 2021 e foi encontrado na Flórida, através de cooperação entres agentes da Polícia Federal (PF) do Brasil com profissionais da agência americana de segurança Homeland Security Investigations (HSI).

As investigações indicam que Piloto estava atuando em outro esquema de golpe nos EUA com uma organização criminosa estrangeira desde que deixou o país. Ele é acusado de usar notas fiscais internacionais sem lastro para camuflar as movimentações financeiras ilegais operadas pela empresa do Faraó das Bitcoins.


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Segundo a polícia, ele teria deixado o Brasil usando um passaporte falso, em 2021. Em seu histórico, “Piloto” traz, ainda, acusações de envolvimento com o famoso traficante colombiano Pablo Escobar. Ele teria sido um dos comandantes aéreos que transportavam drogas para o cartel de Escobar antes da morte do criminoso colombiano, em 1993. Desde 2022, “piloto” estava na lista de foragidos procurados pela Difusão Vermelha da Interpol, a Polícia Internacional.

Após a prisão na terça (04), o suspeito permaneceu preso nos EUA e aguarda o processo de extradição para seguir o julgamento no Brasil. Ele pode ser sentenciado a até 26 anos de prisão, segundo a PF. O Faraó das bitcoins segue preso no Brasil desde 2021, apontado como o mentor de um esquema criminoso envolvendo pirâmide financeira e criptomoedas, que movimentou mais de R$ 38 bilhões de forma ilegal até 2021.

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