Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,8215 | Euro R$ 6,3588
Search

Mãe e padrasto são presos por tentativa de homicídio contra bebê de 11 meses no Rio

Casal é acusado de torturar criança, que está internada com hemorragia interna e duas costelas quebradas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de março de 2025 - 17:41
Hospital onde a criança está internada acionou 15ª DP (Gávea), que investiga o caso
Hospital onde a criança está internada acionou 15ª DP (Gávea), que investiga o caso -

A mãe e o padrasto de um bebê de 11 meses foram presos nesta quarta-feira (12) por acusações de tortura e tentativa de homicídio contra a criança. O bebê, que está internado no Hospital Federal da Lagoa, na Zona Sul do Rio, teve duas costelas quebradas e está com marcas de agressão por todo o corpo, além de uma hemorragia interna.

Lucas da Conceição Ferraz, de 27 anos, padrasto da criança, é o principal suspeito pelas agressões. Segundo as investigações, ele é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e tem anotações por lesão corporal no histórico criminal. Depoimentos e investigações da Polícia Civil indicam que a mãe, Kelly Mendes da Silva, de 30, sabia das agressões, mas era omissa.


Leia também:    

Polícia investiga morte de menino de 4 anos; família aponta mãe como principal suspeita 

➢ Homem é preso com cerca de mil imagens de pornografia infantil no Rio


O bebê foi levado para o Hospital Municipal Rocha Faria em meados do mês passado. O casal alegou que a criança caiu da banheira durante o banho no dia 14 de fevereiro. Por conta da gravidade do caso, ele foi levado para o Hospital Federal da Lagoa no fim do mês. Segundo a unidade, ele chegou no hospital em estado grave, com laceração hepática, hemorragia interna e hematomas nas costas, além das costelas quebradas.

Desde a transferência, a criança já sofreu uma parada cardíaca e precisou ser submetida a uma hemodiálise. A 15ª DP (Gávea) foi acionada pelo hospital e investigou o caso nas últimas semanas. O casal foi levado para a delegacia e permaneceu preso, à disposição da Justiça. O bebê segue no CTI e deve ser encaminhado ao conselheiro tutelar mais próximo da sua residência após receber alta.

Matérias Relacionadas