Justiça revoga prisão domiciliar de ex-policial penal que matou eleitor de Lula
Ex-agente foi condenado a 20 anos de prisão por matar homem em festa de aniversário, mas havia conseguido liberação para cumprir pena em casa

O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu revogar a prisão domiciliar do ex-policial penal Jorge Guaranho, que cumpre pena por matar a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda por motivos políticos. O ex-agente foi condenado a 20 anos de prisão em fevereiro, mas havia conseguido a liberação judicial para cumprir a sentença em casa.
A decisão foi assinada pelo mesmo desembargador que concedeu o habeas corpus no mês passado. Ele foi liberado para a prisão domiciliar por questões de saúde e dificuldade de locomoção. Na revogação assinada pelo TJ do Paraná, o desembargador afirma que o Complexo Médico Penal tem condições de atender as necessidades médicas de Guaranho.
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Eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Guaranho cometeu o crime em julho de 2022, no dia do aniversário da vítima. Arruda, que era tesoureiro do PT, fez uma festa de aniversário com decoração temática do presidente Lula. O ex-policial penal passou na frente ao local onde a festa acontecia e gritou "aqui é Bolsonaro", o que acabou culminando em uma discussão.
Após a briga, o ex-agente deixou o local, voltou armado e efetuou disparos contra o aniversariante. A vítima deixou quatro filhos.