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Mulher que fingia ser juíza e amiga do Presidente para dar golpes é detida

O prejuízo causado pelo esquema já passa de R$ 270 mil

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de março de 2025 - 19:07
Simone Rocha de Moraes
Simone Rocha de Moraes -

Simone Rocha de Moraes foi indiciada pela Polícia Civil por suspeita de aplicação de golpes de luxo no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, ela dizia ser juíza e supostamente teria amizade com o presidente da República a fim de ganhar confiança e enganar as vítimas. A criminosa também dizia ter jantares com promotores e contatos em Brasília. O prejuízo causado pelo esquema já passa de R$ 270 mil.

O delegado Felipe Santoro informou ainda que Simone usava o nome falso de Maria Jurema e se apresentava como uma magistrada, com contatos influentes e uma vida de luxo. Na busca de sustentar sua farsa, ela exibia endereço fixo e portava documentos falsificados. Ao menos duas vítimas relataram ter conhecido Simone em um salão de beleza.

Um dos relatos é que ao conseguir a confiança de uma revendedora, adquiriu diversos produtos de beleza. Logo após um tempo, os pagamentos pararam de ser efetuados por Simone quando, enfim,  ela desapareceu. Essa mesma estratégia foi usada contra uma vendedora de artigos de luxo, que teve em torno de R$ 200 mil de prejuízo. A mulher foi convencida de que a criminosa era juíza e recebia promotores para jantares em sua casa. Também exibia uma toga e mostrava celulares supostamente "doados por autoridades" para ganhar credibilidade.


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Uma das vítimas, ao suspeitar, resolveu verificar o endereço de Simone. Quando chegou ao local, encontrou o imóvel abandonado, com uma placa de "aluga-se". A proprietária do imóvel disse ter sido vítima da golpista e que alugou a casa para um homem chamado Luiz Eduardo Marins dos Anjos, apontado pela polícia como comparsa de Simone e integrante ativo do esquema.

Foram identificadas 13 anotações por estelionato, três por falsidade ideológica e uso de identidade falsa, duas por associação criminosa, além de registros por furto, ameaça e abandono de incapaz. A prisão do casal, Simone e Luiz Eduardo, foi solicitada e o delegado Felipe Santoro incentiva que outras possíveis vítimas busquem a delegacia da Ilha do Governador para registrar o caso.

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