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Moradora de Niterói acusa vizinho de agressão por causa de latido de cachorros; “começou a dar soco”

Homem teria atacado mulher e filho após confusão envolvendo latido de cães em vila em Icaraí; Polícia Civil investiga

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de abril de 2025 - 16:54
Uma mulher, de 48 anos, e seu filho, de 19, ficaram feridos; segundo o relato deles, um vizinho foi o responsável pelas agressões
Uma mulher, de 48 anos, e seu filho, de 19, ficaram feridos; segundo o relato deles, um vizinho foi o responsável pelas agressões -

A Polícia Civil está investigando um episódio de agressão física em uma confusão entre vizinhos em Icaraí, Niterói. Uma mulher, de 48 anos, e seu filho, de 19, ficaram feridos; segundo o relato deles, um vizinho foi o responsável pelas agressões. O latido das cachorras da vítima teria sido a motivação para as agressões, de acordo com o relato.

O caso, que é analisado pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), aconteceu em uma vila em Icaraí. Paula Sillero, que foi agredida na ocasião e mora em uma das casas na vila, conta que saiu para jogar o lixo fora à noite e que suas três cachorras a seguiram. Ao verem o vizinho, que vive em um prédio na mesma vila e estava na varanda, segundo relato, as cachorras teriam começado a latir, sem avançar na direção dele, de acordo com Paula.

“Quando chegou lá atrás, elas latiram para ele. E aí ele pegou um taco de beisebol para vir para cima delas. Eles estavam longe dele. Eu peguei elas [cachorras ], entrei e falei com meu filho: ‘Davi, vai lá e fala para ele que não tem necessidade disso, que elas são mansas’. Meu filho foi extremamente educado, falou com ele; ‘elas são dóceis, não precisa agir dessa forma’. Ele [vizinho] ficou com ódio e começou a empurrar meu filho, a peitar e a dar soco na cara’”, relata Paula.


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O homem teria desferido socos no rosto, na garganta e no peito do jovem, que revidou, segundo o relato. “Meu filho ficou lá apanhando. Quando eu vi que meu filho estava apanhando, eu peguei um cabo de vassoura e fui atrás dele para defender. Ele virou e começou a socar minha cara, começou a sair muito sangue. Ele voltou na casa dele e pegou uma madeira com um ferro na ponta”, relata.

A confusão só parou depois que vizinhos intervieram na confusão. A Polícia foi acionada e os envolvidos foram levados para a 77ª DP (Icaraí). Não houve prisão. Segundo Paula, esse foi o primeiro episódios e agressão física envolvendo o vizinho; apesar disso, ainda segundo ela, ele já teria dito que iria “matar suas cachorras” em outras ocasiões. “Não tinha cachorro nenhum envolvido na hora da agressão, não tinha motivo para ele me agredir. Eu não mordo, né? Se ele agredisse o cachorro porque o cachorro poderia morder; mas esse risco não existia. Não é motivo”, afirma Davi Sillero, filho de Paula.

Procurada, a Polícia Civil confirmou que a 77ª DP colheu depoimentos e que “os envolvidos realizaram exames de corpo de delito”. O caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).

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