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Assassinos de pastor podem ter destruído iluminação para evitar provas

Medida seria para evitar filmagem de câmeras de segurança

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de fevereiro de 2019 - 10:14
O pastor foi morto no dia 12
O pastor foi morto no dia 12 -

Por Renata Sena

Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, investigam se os assassinos do pastor Marcelo da Silva, de 49 anos, - executado a tiros, dentro de sua casa, no condomínio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, em Itaipuaçu, Maricá, no último 12, destruíram a iluminação pública da região de propósito para impedir que as câmeras de seguranças do local registrassem o crime.

A questão foi levantada depois que agentes da DH analisaram as imagens das câmeras de vigilância do local e comprovaram que, poucos minutos antes do crime, o transformador, responsável pela distribuição de energia na região, estourou. Com isso, as imagens do momento do crime são escuras, impossibilitando que a polícia identifique os criminosos.

“Já enviamos solicitação para a empresa de energia para saber se houve algum problema no fornecimento, ou se realmente algo extraordinário interrompeu a distribuição de energia elétrica”, contou o delegado Gabriel Poiava, responsável pelo caso.

Essa descoberta poderá guiar as investigações, já que se a falta de energia proposital for comprovada, a polícia passará a entender que os criminosos conheciam bem a região e sabiam do funcionamento das câmeras de seguranças.

A polícia investiga se a morte teve motivação passional ou se o homem foi morto por engano.

Recordando - O pastor era ligado à Igreja Unção e Vida, em São Bento da Lagoa, na Estrada de Itaipuaçu, e estava dentro de casa, quando um homem invadiu a residência, na Rua Declásio Machado, antiga Rua 8, loteamento Recanto III, e efetuou os disparos contra a vítima. O pastor caiu ferido na garagem da casa. Marcelo ainda foi socorrido por uma equipe de Resgate da Secretaria Municipal de Saúde e levado para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro de Maricá, mas não resistiu.

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