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Traficante 'Peixão', do 'TCP' está financiando ala dissidente de milícia em Itaboraí

Criminoso da cúpula de facção do Rio apoia grupo de 'Renatinho problema' contra grupo de 'Eduardo Negão' por bairros

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de maio de 2020 - 23:32
União entre traficantes e milicianos foi tema de série especial em 'OSG'
União entre traficantes e milicianos foi tema de série especial em 'OSG' -

Os setores de Inteligência da área de Segurança Pública no Estado do Rio estão investigando a formação de uma espécie de 'consórcio' entre criminosos da cúpula do 'Terceiro Comando Puro (TCP), no Rio, para reforçar, a recém formada quadrilha dissidente de milicianos que foi buscar apoio de traficantes dessa facção para tentar voltar ao controle das ações em três bairros de Itaboraí. A nova experiência, segundo as investigações, também seria uma espécie de 'plano ploto' para ser colocado em prática, em breve, em outras áreas de São Gonçalo. Através da associação, além de conseguir um faturamento alto, milicianos e traficantes poderiam também ter mais facilidade, homens e poderio bélico para fazer 'frente' ao 'Comando Vermelho', mais antiga facção, que está no controle da maioria das comunidades não apenas nessas duas cidades, mas também em Niterói. No fim de abril, o assunto foi amplamente noticiado por 'OSG' na Séria Especial 'Tráfico & Milícia: uma nova firma.    

Segundo informações chegadas à polícia, quem está financiando a associação entre o grupo dissidente de milicianos é o traficantes é Álvaro Malaquias Rosa, o 'Peixão', apontado como o responsável pelo comando do tráfico de drogas nas comunidades de Parada de Lucas e Cidade Alta, no Rio. Tudo que está fazendo, segundo as investigações, tem comum acordo com outras lideranças da facção de comunidades da capital, como Bruno da Silva Loureiro, o 'Coronel', do Muquiço, no Rio, além 'Pai', do Complexo da Alma, em São Gonçalo. 

A polícia descobriu que após a megaoperação que praticamente desarticulou em itaboraí, o grupo paramilitar liderado, de dentro de um presídio, por Orlando Oliveira de Araújo, o 'Orlando de Curicica , em agosto do ano passado, houve um 'racha' entre os remanescentes da própria facção. De um lado, esta a ala liderada por uma mulher, Rosane Moreira da Silva, que é sogra de um homem identificado como 'Eduardo Negão'. Do outro, milicianos comandados por Renato Nascimento Santos, o 'Renatinho Problema', ou Natan, 'púpilo' de 'Curicica', que também está preso. AS informações dão conta que para tentar fortalecer seu grupo, 'Renatinho' abriu espaço para os criminosos do Terceiro Comando Puro 'TCP', e mesmo encarcerado encontrou no grupo de 'Peixão', o apoio necessário para brigar pelas áreas do Centro, Nancilândia, Visconde e Porto das Caixas, onde, por semana, pode se arrecadar em torno de R$ 50 mil, em apenas uma semana, com extorsões a comerciantes, mototaxistas, motoristas de aplicativos e também com cobrança de taxas por uso de TV a cabo clandestina, popularmente conhecida como 'Gatonet'.

Ataque - Segundo informações chegadas a setores de inteligência da polícia, o objetivo do 'TCP', é tentar expandir a associação com milicianos também em São Gonçalo, onde os dois grupos já se juntaram contra o 'Comando Vermelho' no Gradim, Porto Velho, Porto Novo e Boa Vista. A movimentação do 'TCP', segundo a polícia, pode ter provocado o ataque ao Complexo da Alma, por parte de traficantes do 'CV' da região de Santa Isabel, que acabou provocando a morte de cinco acusados do tráfico, logo depois, que eles tentaram fugir daquela comunidade, após não conseguirem consumar a invasão. Os acusados acabaram baleados na Rodovia RJ-104, por policiais do 7ºBPM (Alcântara), que passaram pelo local em fuga.  

Portal - O Portal dos Procurados do Rio de Janeiro pede a quem tiver qualquer informação a respeito do localização deles ou qualquer foragido da Justiça, deve denunciar pelos seguintes canais: pelo Mesa de Atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, pelo Whatsapp ou Telegram Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pelo facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/
, ou pelo Aplicativo para celular Disque Denúncia. O Anonimato é garantido.

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