Santos Dumont é o segundo aeroporto a receber ação contra coronavírus
No Galeão, o Estado mediu a temperatura de mais de 2.7 mil pessoas
A Secretaria de Estado de Saúde estendeu ação contra o coronavírus nos aeroportos do Rio. Agora, além do Galeão, iniciativa também acontece no Santos Dumont. Técnicos da Vigilância Sanitária do Estado estão no saguão central do aeroporto abordando os passageiros e tripulações que chegam ao Rio para medir a temperatura corporal e identificar viajantes com febre, um dos sintomas da Covid-19. As equipes também dão orientações sobre o novo vírus e esclarecem quando os pacientes devem procurar o serviço de saúde. A iniciativa da SES é complementar às ações que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem realizado em portos e aeroportos, de jurisdição federal.
Outra novidade é que, com a redução dos voos internacionais, a ação da SES no Galeão passa a acontecer no desembarque de voos domésticos. Desde o dia 23 de março, quando começou a atividade, 2.752 passageiros foram abordados no maior aeroporto do estado.
Atuar nas principais portas de entrada para o estado é um dos fatores que está fazendo a diferença para achatar a curva de crescimento de casos de Covid-19, como analisa o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos.
“Chegar no Rio de Janeiro já bem orientado sobre a doença e os cuidados de higienização é importante para o caso de o viajante apresentar os sintomas alguns dias depois. Com a triagem ainda no terminal de desembarque, fazemos dois bloqueios: contra a pandemia do vírus e contra a infodemia, as fake news. O público tem nos respondido com boa receptividade”, diz.
A Vigilância Sanitária estadual do Rio de Janeiro faz a abordagem de passageiros e tripulações que passam pelo saguão central do Desembarque A do aeroporto Santos Dumont, de 7h às 22h. Já ação no Galeão Tom Jobim migra para o desembarque doméstico, seguindo a demanda de voos. Os profissionais consideram febre temperaturas acima de 37,8 °C. Passageiros apresentando o sintoma são recomendados a permanecer em isolamento social por quatorze dias e, caso o quadro clínico piore, a procurar uma unidade de saúde de emergência.